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Luís Castro faz alerta ao Botafogo após vitória e elogia estreia de Sauer

Luís Castro, técnico do Botafogo, no jogo contra o Ceilândia, na Copa do Brasil - Vitor Silva / Botafogo
Luís Castro, técnico do Botafogo, no jogo contra o Ceilândia, na Copa do Brasil Imagem: Vitor Silva / Botafogo

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

21/04/2022 00h58

Apesar da vitória do Botafogo sobre o Ceilândia, nesta noite (20), pela Copa do Brasil, o técnico Luís Castro fez alertas. O treinador apontou que a equipe cometeu falhas no que diz respeito à ideia do jogo, principalmente no primeiro tempo. Por outro lado, enalteceu, por exemplo, a estreia de Gustavo Sauer, que foi titular no duelo no Mané Garricha.

O Glorioso venceu por 3 a 0, com dois gols de Kanu e um de Lucas Piazon, e encaminhou a classificação às oitavas de final. A partida de volta acontece no próximo dia 12, no Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

"O que eu digo aos jogadores é que nós, em todos os momentos do jogo, do primeiro ao último segundo, temos de respeitar aquilo que podemos aplicar. Não podemos, em função daquilo que vai acontecer, abandonar o nosso caminho. E não abandonar o nosso caminho é ser fiel aos princípios ofensivos, defensivos e transições. Em determinados momentos do jogo, estávamos levando o jogo para o caos, e por uma situação simples. Quando ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, avançamos em velocidade máxima e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível manter o controle do jogo com atitudes assim. Quero que a equipe tenha intensidade da forma que o jogo pede. Não podemos fazer sempre a mesma coisa", disse.

"Na segunda parte, o que acontece é que a equipe acelerou quando precisou, e teve bola quando precisou. Isso é intensidade. O futebol é cheia de preconceitos, alguns acham que intensidade é correr desenfreado pelo campo", completou.

Ao ser questionado sobre Gustavo Sauer, o treinador comentou a formação escolhida para o confronto e a movimentação que imaginou para o camisa 10:

"[Sauer] Esteve muito bem. Hoje, no meio defensivo, jogamos com a bola em um 4-2-3-1 e, depois, no momento ofensivo, dávamos largura com Saravia e Diego, e depois Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender no lado direito. Depois, partíamos para o ataque e vinha a se juntar. Se desgastou. É uma situação nova para ele e para outros jogadores também. Em alguns momentos corremos muito, mas corremos errado".

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