Santos de Bustos tem metade das finalizações dos adversários e menos posse
Fabián Bustos chegou ao Santos na reta final do Campeonato Paulista para evitar o inédito rebaixamento, manteve o time na Série A e teve duas semanas de treinamentos antes do início do Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana, além da sequência na Copa do Brasil.
Nessa "intertemporada", o técnico argentino detectou a necessidade de maior equilíbrio defensivo e pediu a contratação de reforços com imposição física: os volantes Rodrigo Fernández e Willian Maranhão e os atacantes Jhojan Julio e Bryan Angulo chegaram.
A comissão técnica decidiu, em um primeiro momento, ter uma equipe mais reativa: sistema defensivo forte, transições rápidas e velocidade nos contra-ataques. Na prática, porém, o Peixe tem tido dificuldade para superar essa etapa para depois pensar em ser ofensivo.
Desde esse período maior para treinos, o Santos venceu Universidad Católica-EQU (Sul-Americana) e Coritiba (Campeonato Brasileiro), empatou com o Fluminense e perdeu para Banfield e Coritiba (Copa do Brasil). Em todos esses compromissos, o Peixe teve dificuldade para marcar e finalizou pouco.
O Santos teve, em média, 10 chutes feitos e 20 sofridos por partida. No geral, o Peixe não costuma ficar com a bola e tem média de 44% de posse.
- Banfield 1 x 0 Santos: 12 x 17 em finalizações e 46 a 54% em posse de bola;
- Fluminense 0 x 0 Santos: 3 x 26 finalizações e 34 a 66% em posse de bola;
- Santos 3 x 2 Universidad Católica (EQU): 13 a 13 em finalizações e 53 a 47% em posse de bola;
- Santos 2 x 1 Coritiba: 15 a 22 em finalizações e 35 a 65% em posse de bola;
- Coritiba 1 x 0 Santos: 6 a 23 em finalizações e 56 a 44% em posse de bola.
Na derrota por 1 a 0 para o Coritiba ontem (20), o Santos sofreu muito mais que o esperado por Fabián Bustos. O goleiro João Paulo precisou fazer nove defesas importantes. O treinador tentou explicar os erros na entrevista coletiva e destacou o pênalti não marcado de Alef Manga em Madson.
"O principal responsável sou eu. Não fizemos o que planejamos. Não estivemos bem taticamente e defensivamente no primeiro tempo, com muitos erros. O principal responsável sou eu. João Paulo salvou, mas poderia ser 1 a 1 com o pênalti. O Brasil inteiro viu o pênalti e nós nos levantaríamos emocionalmente. Melhoramos no segundo tempo, mais equilibrados. Sou o responsável por erros individuais, táticos e coletivos. Não me eximo da responsabilidade, mas poderia ser empate. Jogamos muito mal no primeiro tempo, erros táticos e individuais, tudo minha responsabilidade. E o jogo está aberto. São 180 minutos", afirmou Bustos, lembrando da partida de volta, no dia 12 de maio, na Vila Belmiro.
O Santos teve ter mudanças e novos ajustes táticos para enfrentar o América-MG no domingo, na Vila, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O Peixe admite ter postura mais cautelosa, mas o objetivo é saber sofrer —o que não ocorreu até agora.
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