Com falhas defensivas, Botafogo e Atlético-GO empatam em 1 a 1
Botafogo e Atlético-GO ficaram no empate no estádio Antônio Accioly na noite deste domingo, em um jogo marcado por falhas defensivas. O placar acabou 1 a 1. Marlon Freitas abriu o placar, em falha gritante do goleiro Diego Loureiro. O Botafogo empatou com um gol contra de Leandro Barcia.
O jogo foi ruim no primeiro tempo e teve uma melhora na segunda parte. Logo aos cinco minutos, a equipe goiana abriu o placar com um chute de fora da área de Marlon Freitas. O goleiro botafoguense tentou encaixar a bola, mas viu ela passar entre as próprias pernas.
Depois disso, o Botafogo fez mudanças e buscou o gol. Teve pênalti e gol anulados, mas conseguiu, no final, superar a dificuldade imposta pela marcação adversária. O Atlético-GO se fechou, buscando saídas no contra-ataque, sem tanto sucesso. O tento do empate veio no último lance, após boa jogada de Saravia pela direita.
O próximo do Glorioso será contra o Juventude, no domingo (1), às 11h, em casa, pelo Brasileirão. O Atlético-GO tem o Antofagasta-CHI na quarta (27) pela Copa Sul-Americana. No Brasileirão, o próximo compromisso é diante do Cuiabá, no sábado (30), às 19h, fora de casa.
Atuação do Botafogo: pouca criatividade
O Botafogo sofreu no jogo diante do Atlético-GO. Após um primeiro tempo muito fraco, a equipe cresceu na segunda parte depois das alterações e passou a ter mais a bola, mas falhava no último passe. As chances criadas sempre vinham da bola parada. A atuação deixou o português Luís Castro muito irritado à beira do campo.
Atuação do Atlético-GO: pragmático
A equipe goiana não teve uma atuação de encher os olhos, mas também não correu riscos. Com um meio-campo forte, o Dragão tentava conter o ímpeto dos cariocas, enquanto buscava a transição rápida para agredir em contra-ataque. No primeiro tempo, não conseguiu criar, mas na segunda etapa, melhorou e contou com falha do goleiro adversário para chegar ao gol. Com a liderança no placar, voltou ao plano do primeiro tempo, mas acabou sofrendo o gol no fim.
Foi bem: Luís Oyama
O volante botafoguense foi quem melhor atuou no campo. Sempre tentando dar ofensividade ao time, o camisa 55 esteve envolvido nas ações do clube. Ele saiu no segundo tempo, para dar lugar a mais atacantes quando o Botafogo buscava o empate.
Foi mal: Diego Loureiro
Foi o grande diferencial negativo da partida. Apesar de uma atuação segura, a única falha na partida deu o gol adversário.
Primeiro tempo morno
Tanto Botafogo quanto Atlético-GO apresentaram dificuldades na primeira etapa de jogo. O clube carioca teve mais a bola, mas não conseguia furar a defesa adversária. Já o time goiano, quando tentava sair no contra-ataque, parava na defesa adversária ou errava o passe e perdia a chance de levar perigo.
Finalizações no gol
Nos primeiros cinco minutos do segundo tempo, as equipes conseguiram produzir mais que em toda primeira etapa. Pouco depois, Lucas Piazon acertou o gol também. De cada parte, foi a primeira finalização certa no jogo.
Frangaço
As equipes pareciam melhorar em campo quando Marlon Freitas, aos cinco minutos do segundo tempo, experimentou chute de longe. Diego Loureiro, que vinha fazendo boa partida, tomou o frango clássico. O chute fraco passou entre as pernas do goleiro e o Dragão saiu na frente do placar.
Atlético-GO aproveita espaços
O clube goiano fez o gol e tomou o controle da partida. O Botafogo tinha mais a bola e circulava no meio-campo, mas deixava espaços na defesa e era o clube goiano que criava as melhores oportunidades. Depois do gol, Léo Pereira e Wellington Rato perdem chances de ampliar o placar.
Botafogo reage
Após sofrer o gol, o treinador Luís Castro fez duas alterações e colocou em campo Patrick de Paula e Chay. Juntos de Luís Oyama, os jogadores fortaleceram o meio-campo do Botafogo que passou a ser mais presente no campo de ataque. Ainda sim, faltava um capricho no último passe. Fosse por cruzamentos ou pelo chão, a equipe carioca falhava em chegar na meta adversária.
VAR anula pênalti
O Botafogo incomodava o Dragão e, aos 29 minutos, Victor Sá conseguiu fazer boa jogada individual e finalizou. O zagueiro Wanderson cortou de cabeça e, logo após, a bola bateu no seu próprio braço. Em campo, Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti, mas foi chamado ao VAR. Após análise, ele anulou a marcação.
Pressão total do Fogão
A equipe carioca, precisando do resultado, se lançou ainda mais ao ataque. Luís Castro colocou mais dois atacantes em campo e o Botafogo seguiu buscando o ataque. Contudo, o Dragão seguia se fechando bem. A alternativa do Botafogo eram duas: chutes de fora da área e cruzamentos. Ainda sim, o Botafogo não conseguiu marcar o gol de empate.
Chay chegou a empatar o jogo em chute de Chay, mas a arbitragem marcou impedimento. O camisa 14 bateu forte da entrada da área e fez o gol, mas Diego Gonçalves, em posição de impedimento, fez ação de atacar a bola - o que, para os juízes, tornou a jogada irregular.
No último lance, Saravia cruzou pela direita e Leandro Barcia tentou cortar, mas acabou empurrando para o fundo das redes.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 1 x 1 BOTAFOGO
Motivo: 3ª rodada da Série A do Brasileirão 2022
Data e horário: 24/04/2022 (domingo), às 18h30 (de Brasília)
Local: estádio Antônio Accioly, Goiânia (GO)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Alex Ang Ribeiro (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo (SP)
Cartões Amarelo: Edson, Baralhas (ACG); Philipe Sampaio (BOT)
Gol: Marlon Freitas, 5'/2ºT; Leandro Barcia (contra) 49'/2ºT.
ATLÉTICO-GO: Ronaldo; Dudu, Wanderson, Ramon Menezes, Jefferson; Edson (Baralhas), Marlon Freitas, Jorginho (Shaylon); Airton (Leandro Barcia), Léo Pereira (Diego Churín), Wellington Rato (Rickson). Técnico: Umberto Louzer.
BOTAFOGO: Diego Loureiro; Saravia, Philipe Sampaio, Kanu (Victor Cuesta), Daniel Borges; Luís Oyama (Matheus Nascimento), Lucas Piazon (Chay), Lucas Fernandes (Patrick de Paula); Gustavo Sauer (Diego Gonçalves), Victor Sauer, Erison. Técnico: Luís Castro.
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