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Souza brinca sobre trabalhar com Neto: 'Penso nos boletos'

Neto e Souza comemoram 10 anos do "Os Donos da Bola" - Reprodução/TV Band
Neto e Souza comemoram 10 anos do "Os Donos da Bola" Imagem: Reprodução/TV Band

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/04/2022 17h11

Companheiro de Neto no "Os Donos da Bola", da TV Band, Souza falou sobre o sucesso do apresentador, avaliando que ele atende aos anseios de parte dos torcedores ao se aproximar da linguagem do público, com gírias e a famosa "resenha".

Souza afirmou que conviver com Neto pode ser ainda mais difícil do que parece na TV, mas garantiu que o ídolo corintiano tem um coração enorme. O ex-jogador do São Paulo brincou dizendo que sempre "pensa nos boletos" para lidar com os prós e contras do apresentador.

"Sempre respinga [xingamentos ao Neto]. Mas eu costumo dizer assim: futebol ficou tão chato que quando se foge um pouco disso, como o Neto, você faz sucesso. O cara não quer saber de 4-4-2, ele quer saber de resenha, da gíria do futebol. O Neto é isso", disse Souza em entrevista ao "Reis da Resenha", da Jovem Pan.

"A situação difícil é essa: é um programa em que o Neto fala o que pensa. Tem o prós e os contras. Tem que saber lidar com as situações. Ninguém veio falar comigo, mas sempre me falam: 'Você vai para o céu', 'Como você aguenta o Neto?'. Eu sempre brinco: 'Eu penso nos boletos'", acrescentou Souza.

O ex-meio-campista do São Paulo disse ainda que costuma perder o raciocínio quando é interrompido por Neto no programa da Band e contou de uma situação em que teve que evitar o goleiro do São Paulo Tiago Volpi por conta de críticas pesadas feitas na atração.

"Você tem que saber conviver. Ele é mais doido do que aquilo que se vê na televisão. Tem dia que ele chega… Tem uns doidos que são 13. Ele é 14, 15. Ele tem um coração… Eu estou falando e ele pede para eu não perder o raciocínio. Eu já perdi. Eu não sei o que estou falando mais", disse Souza.

"Teve um caso que eu estava em um lugar e o Tiago Volpi, goleiro do São Paulo também estava. Um amigo meu sugeriu de a gente dar um abraço nele. 'Deus me livre', eu falei. Foi bem na época em que estávamos criticando muito o Volpi", finalizou.