Topo

OPINIÃO

Vitor Guedes: Gabigol foi mimado e o Hulk foi desnecessário na discussão

Do UOL, em São Paulo

26/04/2022 12h41

A falta cometida por Hulk na partida do Atlético-MG diante do Coritiba no último sábado teve vários questionamentos de torcedores pelo fato de o jogador não ter sido expulso e Gabigol acabou comentando ao ser marcado nas redes sociais, dizendo que se fosse com ele a punição seria pesada. O problema é que o atleta do Galo não gostou e rebateu como se o atacante rubro-negro estivesse tentando aparecer 'pegando carona'.

No UOL News Esporte, Vitor Guedes critica os dois jogadores, considera que Gabigol quis se vitimizar pelo histórico de punições que ele tem, enquanto Hulk não é marcado pela arbitragem. Ao mesmo tempo, ele pontua que a resposta do jogador atleticano também não foi legal.

"O Gabigol foi mimado e o Hulk foi desnecessário, porque eu não senti que o Gabigol quis cutucar o Hulk, ele quis se vitimizar, dizer 'só comigo', ele não quis falar que para o Hulk passam pano, e o Hulk meteu uma carteirada, achei que ele fosse falar que precisa de mestrado para desfilar, 'lá fora eu sou mais conhecido'. Eu achei uma completa imbecilidade", diz Vitão.

"Me surpreendeu em relação ao Hulk, porque é mais o estilo do Gabigol, o Gabigol gosta dessas coisas de dizer que jogou onde, provocar, já teve um caso com o cara do Coritiba, o Alef Manga, que ele deu uma cutucada. Agora o Hulk me surpreendeu pela resposta, era muito mais fácil não responder, o famoso ignora", completa.

O jornalista também questiona o que Gabigol ganha ao comentar a jogada na qual Hulk não foi expulso em uma jogada na qual considera que ele merecia o cartão vermelho.

"Não sei em que isso ajuda ele na próxima arbitragem. O Hulk não foi expulso porque ele não é marcado pela arbitragem, era para expulsão, indiscutível, ele deu um chute que é para expulsão", diz Vitão.

"Se é o Gabigol, seria expulso pelo comportamento do Gabigol. O que ajuda ele entrar em uma polêmica que não é nem dele? A criar antipatia a mais com a arbitragem", conclui.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL