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Corinthians x Boca: jornais argentinos criticam ato racista e pedem punição

Torcedor do Boca Juniors foi detido após imitar macaco em direção a corintianos nas arquibancadas da Neo Química Arena - NELSON GARIBA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Torcedor do Boca Juniors foi detido após imitar macaco em direção a corintianos nas arquibancadas da Neo Química Arena Imagem: NELSON GARIBA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em Maceió

27/04/2022 00h11

Um torcedor do Boca Juniors foi detido na noite desta terça-feira (26) na Neo Química Arena, durante jogo vencido pelo Corinthians pelo placar de 2 a 0. Ele foi flagrado imitando um macaco. Os jornais argentinos Olé e TyC Sports criticaram os gestos e pediram punição ao torcedor, ainda não identificado.

Esse caso vem à tona somente duas semanas após um problema semelhante ao da partida entre River Plate e Fortaleza, em Buenos Aires. Na ocasião, um torcedor do time argentino jogou bananas em direção à torcida brasileira.

"Muito repreensível. (...) Teremos que esperar para saber se o Boca decide sancionar esse torcedor, assim como River fez com aquele que jogou uma banana (ele foi suspenso como membro por seis meses e deve fazer um curso de conscientização no INADI [Instituto Nacional contra la Discriminación, la Xenofobia y el Racismo])", escreveu o Olé.

O TyC Sports fez menção ao caso entre River e Fortaleza, ressaltando a velocidade em que o time argentino se posicionou assim que as imagens foram divulgadas. "Mais uma vez os torcedores argentinos fizeram gestos racistas e um deles foi preso na partida que o Boca disputou como visitante contra o Corinthians, pela Copa Libertadores da América", ressaltou o portal.

Entenda o caso

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o homem, próximo da divisória das arquibancadas, é visto sorrindo e praticando o ato racista.

Vestindo uma camisa do clube de Buenos Aires, o torcedor foi escoltado e retirado do setor destinado aos visitantes em Itaquera.

Junto com o detido, a polícia chamou dois corintianos para acompanhar a ação —eles não foram presos, mas, sim, convocados pelas autoridades para, provavelmente, prestarem depoimento.

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