São Paulo vê dívida subir para R$ 642 mi, mas registra aumento de receita
O São Paulo publicou hoje (27) o balanço do clube referente ao ano de 2021. No documento, o Tricolor apresentou uma dívida de R$ 642 milhões, um aumento de 12% em relação ao débito registrado em 2020, que era de R$ 574 milhões. As despesas saltaram de R$ 488 milhões para R$ 560 milhões.
Embora tenha aprovado o balanço, o Conselho Fiscal emitiu parecer em que destaca o aumento das dívidas. "Apesar da existência de irregularidades contábeis, observou-se considerado o aumento das despesas principalmente aquelas relacionadas ao futebol profissional, ultrapassando o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo para exercício analisado em percentual excedente ao admitido", afirmou o órgão em documento.
Se for levado em conta somente o ano de 2021, o São Paulo ao menos conseguiu reduzir o déficit, que caiu de R$ 129 milhões para R$ 106 milhões. Mesmo assim, o Conselho Fiscal pediu para que o orçamento para o exercício de 2022 seja cumprido à risca.
"Neste contexto, gostaríamos de registrar algumas recomendações para o exercício que se inicia, fundamentalmente no tocante a compra de forma severa o plano orçamentário projetado para 2022, diminuir conter os gastos e despesas de forma a diminuir a geral do clube e buscar investidores para o futebol profissional para assim ampliar nos as nossas receitas", recomendou o órgão.
Receitas sobem
Um dos pontos positivos do clube foi conseguir aumentar as receitas geradas em comparação ao ano de 2021. No ano passado, o São Paulo arrecadou R$ 465 milhões, superando os R$ 358 milhões do ano anterior (evolução de 30%).
Segundo o documento apresentado, o São Paulo destinou no ano passado R$ 82 milhões para quitar dívidas com outros clubes e empresários, como do goleiro Tiago Volpi com o Queretáro, do México, Pablo, com o Athletico Paranaense. Neste bolo também estão os débitos pelo empréstimo de Kaká junto ao Orlando City, dos Estados Unidos.
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