Corinthians: diretor festeja redução da dívida e explica números do balanço
Responsável pelo departamento financeiro do Corinthians, o diretor Wesley Melo, acompanhado de Frederico Gama Gondim, sócio e head da Unidade de Serviço e Tecnologia da Falconi, atendeu a imprensa na tarde de hoje (6) para destrinchar os números do balanço recente divulgado pelo clube — referente ao ano de 2021. Segundo os parâmetros adotados pelo clube, o Alvinegro conseguiu reduzir sua dívida total em 4% em relação a 2020 e fechou a temporada passada com um superávit de R$ 5,7 milhões.
"Atingimos os resultados financeiros do ano passado. Trabalhamos em cima de uma mentalidade, mudança de cultura, estancar o crescimento da dívida. Gostaríamos de ter um superávit operacional e final e conseguimos isso. Temos muito o que fazer ainda, a guerra continua, mas estamos confiantes no resultado", iniciou o diretor financeiro do Corinthians, projetando bons números também ao longo de 2022.
"O nível de endividamento caiu, o lucro operacional saiu do vermelho e foi para quase R$ 6 milhões. Vemos uma evolução significativa, as metas estão sendo trabalhadas com o clube. Uma excelente evolução em termos de maturidade de gestão do clube", reiterou Frederico Gondim ao citar a dívida em R$ 912 milhões, segundo os parâmetros adotados pelo clube.
Em entrevista ao UOL Esporte concedida na semana passada, o economista César Grafietti — especialista no tema — discordou dos números apresentados pelo Alvinegro e, de acordo com os dados publicados no balanço, precificou a dívida em R$ 973 milhões. Portanto, mais alta do que a apresentada no balanço de 2020, o último da gestão do presidente Andrés Sanchez.
Ainda segundo o diretor financeiro do clube do Parque São Jorge, não é possível prever quais serão os números da dívida ao fim desta temporada, já que diversas variáveis compõem o número. No entanto, as expectativas são as melhores possíveis, já que o Corinthians projeta uma receita de quase R$ 600 milhões ao longo deste ano e a manutenção da cultura de gestão.
"Caiu em 4% a dívida em 2021 e a gente espera que caia bastante agora em 2022. A redução da dívida vai depender o que sobra no final do ano e a também a classificação de curto e longo prazo, então tem algumas variáveis. O que a gente quer é continuar diminuindo essa dívida ao longo do ano", explicou.
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