5 problemas para Mano Menezes solucionar e fazer ataque do Inter deslanchar
O Internacional fez mais gols do que apenas três times neste Brasileirão. São quatro vezes em que a bola balançou as redes rivais em cinco compromissos pelo campeonato até agora. O técnico Mano Menezes busca refinar a produção ofensiva da equipe, mas esbarra em dificuldades individuais e coletivas.
"Temos que formar um time com um coletivo forte para que os jogadores se destaquem individualmente. Sempre vi o futebol assim. Quando o time estiver bem, uma hora se destacará um, outra hora se destacará outro. Ainda temos um caminho para dar esta sustentação e que todos possam crescer individualmente", disse o treinador, depois do empate em 1 a 1 com o Juventude, no último domingo (8).
Por isso, a reportagem do UOL Esporte separou cinco problemas com os quais Mano convive.
Ninguém pegou a vaga
O primeiro problema encarado pelo treinador já acompanhava seu antecessor, Alexander Medina. Ninguém conseguiu se firmar como comandante de ataque do Colorado. Depois da venda dos direitos de Yuri Alberto ao Zenit, da Rússia, que jogou apenas uma partida pelos gaúchos neste ano, jogadores como Wesley Moraes, Alemão, Cadorini e David atuaram no posto mais perto do gol rival, mas nenhum deles teve boas atuações em sequência para garantir tranquilidade ao comando.
O último a ser considerado titular foi Alemão. Porém, depois de começar empilhando gols, o jogador tem cometido muitos equívocos e sua posição está ameaçada. O cenário é de incerteza, tanto que a posição considerada prioridade na busca por reforços na próxima janela de transferências.
Pouco tempo de treinamento
Mano Menezes estreou pelo Inter contra o Fluminense, no fim de abril. Desde então, conviveu com jogos no meio e no fim de semana. Sem tempo para trabalhar, ele buscou implantar seu método com muita conversa com os jogadores e testes durante os compromissos oficiais.
Agora, sem partidas até o duelo com o Corinthians, sábado (14), pelo Brasileirão, ele poderá dar atenção especial aos movimentos ofensivos que possam promover os gols, que tanta falta têm feito ao Colorado.
Chances perdidas
Ainda que não tenha uma criação sustentável, o Inter ainda esbarrou na incapacidade de colocar na rede quando teve chance. O jogo contra o Avaí, pela quarta rodada, foi exemplo claro de ocasião em que faltou apenas a conclusão qualificada para que os gols saíssem. Foram perto de 20 finalizações, a maioria delas parando na boa atuação do goleiro Douglas.
Mano cobra paciência e tranquilidade dos jogadores de frente na hora de concluir. Mas, quando as chances aparecem, o percentual de desperdício tem sido alto.
Insucesso no mercado
O insucesso no mercado da bola também atrapalha a produção ofensiva do Inter. Achar um atacante que pudesse ser o responsável principal pelos gols do time vermelho e coubesse no limite de gastos do clube era uma das metas na última janela de transferências, mas não foi atingida.
Depois de sondar e abrir conversas com uma série de jogadores, o clube de Porto Alegre fechou as movimentações apostando que a sequência poderia melhorar o rendimento, principalmente, de Wesley Moraes. Até agora, porém, nada mudou.
Desencaixe e alterações
Por fim, há desencaixes evidentes no time. Mano ainda não encontrou a melhor forma de utilizar os jogadores de lado de campo em parceria com meio-campistas centrais. Atletas como De Pena, Mauricio e Edenilson já executaram várias funções sem o rendimento ideal em nenhuma delas.
O modelo de jogo do ex-treinador da seleção brasileira contempla primeiro secar o vazamento defensivo para, aos poucos, agregar aspectos ofensivos ao time. O primeiro passo parece firme e os encaixes ofensivos devem ser os próximos aspectos na lista de afazeres do comandante.
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