'A gente discorda da distribuição', diz presidente do Flu sobre a Libra
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, participou hoje (13) do Seleção SporTV e falou sobre a nova Liga Brasileira de Clubes (Libra). O representante do time carioca explicou que existem dois grupos e o principal entrave é a distribuição das cotas.
De acordo com o Bittencourt, um grupo com menos integrantes, porém com mais capacidade financeira, quer um modelo mais parecido com o existente. Enquanto isso, um grupo com mais times e menos potencial financeiro almeja mudanças mais contundentes na distribuição do dinheiro.
"Não tem nada contra a empresa que assessora os clubes, mas agora em 2022, as discussões se aceleraram e esse grupo menor entendeu que, por ter o acesso a essa empresa, deveria apresentar o projeto com o anexo e as ideias deles. Esse grupo maior discorda da distribuição de cotas, não é maior em tradição e nem nada, é em número, a gente discorda dessa proposta de distribuição e a gente quer conversar e rearrumar isso. O grupo de lá se reuniu e assinou o que eles acham bom, mas o nosso grupo não considera justo essa divisão.", explicou o presidente do Fluminense.
O grupo menor é composto por Bragantino, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras, Ponte Preta, Santos e São Paulo. O Fluminense está no grupo maior, que defende um modelo diferente de distribuição de cotas. Mário Bittencourt reforçou:
"Eles fazem uma proposta de divisão que é 40-30-30, que é a de hoje em dia. Nem se falam de aporte de investidor na liga, não existe investidor, eles acenam com a possibilidade de ir buscar um investidor. Quando eles buscarem aí sim isso seria discutido. Eles apresentaram uma proposta muito parecida com o que temos aqui hoje em dia, isso criou essa diferença enorme entre os clubes, saiu um estudo esses dias e foi comprovado que essa diferença e esse método só aumenta a diferença entre os clubes."
O presidente do Fluminense reforçou que a proposta do grupo maior é fazer a divisão em 50-25-25. Segundo Bittencourt, a proposta do grupo menor só "vai deixar os ricos mais ricos", enquanto o outro grupo quer diminuir a diferença de receita e aumentar os vencimentos.
"A diferença de hoje é brutal e a gente quer que a diferença diminua. Óbvio que esses times vão ganhar mais dinheiro, eles tem mais torcida, mais meios de captação, mas a gente quer melhorar. O nosso modelo, por exemplo, não faz o Fluminense ganhar mais que o Corinthians no futuro ou o Flamengo. A distância vai diminuir deles pro Fluminense e do Fluminense pro Cuiabá ou pro Fortaleza. O que a gente tem visto é o seguinte: com a proposta deles, o rico continua mais rico.", finalizou Mário.
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