Tite conta que convite para a seleção foi feito ao seu filho em shopping
O técnico Tite, da seleção brasileira, revelou que recebeu o convite para assumir o comando da amarelinha de uma maneira, no mínimo, inusitada, envolvendo o seu filho Matheus, hoje auxiliar da equipe.
Participando do podcast "Fala, Brasólho", o treinador não negou que estava ansioso pela oportunidade trabalhar no time pentacampeão após o sucesso no Corinthians.
"Tinha tido duas outras oportunidades, mas que não eram limpas. Não deixei nem deixar chegar perto. Essa veio em um momento em que não havia técnico na seleção brasileira, estava vaga. É uma ambição profissional. Depois do título de 2012 com o Corinthians, olhando para trás na minha carreira eu digo: 'me credenciei a almejar algo na seleção brasileira, e que a oportunidade possa surgir'", iniciou Tite.
"Quando surgiu e veio o convite, 'a CBF quer conversar contigo com a possibilidade'. Foi o Matheus [Bachi, filho de Tite]. E ele falou: 'o pessoal da CBF quer conversar'. O Matheus estava no shopping e foi abordado, estava no Anália Franco, no Tatuapé", prosseguiu.
Na conversa, Tite ainda revelou que teve problemas para lidar com o convite, já que, na época, treinava o Corinthians e precisava deixar claro o seu desejo.
"Ficou um conflito muito grande. Mas a primeira coisa que eu tenho que falar é com a direção, com o Roberto [de Andrade], presidente, Duílio [Monteiro Alves, hoje presidente do clube]. Recebi um convite e quero ouvir porque não tem técnico na seleção brasileira. Ou fico aqui ou vou lá, mas de uma forma integral, e não ficar sem estar na plenitude. Quando conversamos com a direção, eu fiquei com a sensação 'eu sou o técnico da seleção brasileira'".
Tite ainda disse que chegou a pensar em uma recusa. "Quando eu saí daqui e cheguei no hotel no outro dia de manhã, eu digo: 'eu não sou mais técnico da seleção, não vou assumir'. A dificuldade era grande, o momento [da seleção] era difícil. Não tenho nenhuma crítica ao trabalho passado. O momento era de 6° colocado dentro das Eliminatórias, um terço da competição já tinha corrido, e os dois outros enfrentamentos eram contra o líder e o segundo colocado. Eu fiquei na dúvida", completou.
Por fim, o treinador revelou que optou por aceitar o convite em meio às sinalizações positivas da CBF em relação ao seu método de trabalho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.