Na Argentina, Corinthians se mostra fiel às ideias táticas de Vítor Pereira
Ao longo do confronto que resultou no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, pela Libertadores, o Corinthians colocou em prática dois sistemas táticos diferentes e deixou a comissão técnica de Vítor Pereira orgulhosa. Sem perder o nível de concentração, a equipe iniciou o confronto com três zagueiros e depois, com a expulsão de Cantillo, voltou a atuar com uma linha de quatro defensores.
Segundo os relatos de quem acompanha os treinamentos no CT Joaquim Grava, Vítor Pereira trabalha a parte tática da equipe diariamente e até mesmo nos treinos apenas com os reservas e garotos da base — prática que não é habitual com outros técnicos. A ideia do comandante português é fazer com que as reações dos atletas às modificações dos sistemas táticos sejam naturais e sem a necessidade de um aviso prévio.
Na Argentina, o Corinthians soube desempenhar o plano e, quando Robson Bambu foi substituído, a equipe passou da formação com três zagueiros para uma linha defensiva com quatro atletas. De acordo com Filipe Almeida, assistente técnico do Timão, os jogadores lidaram da melhor forma possível com a mudança e conseguiram segurar a pressão do Boca Juniors graças ao entendimento tático da partida.
"Temos duas estruturas e elas têm sido trabalhadas. Eles sabem muito bem como se portar em cada uma delas e usamos uma ou outra em função dos jogos. Hoje (ontem) começamos com três zagueiros, mudamos e a equipe soube se comportar muito bem. Estão de parabéns", afirmou o assistente de Vítor Pereira.
Nos últimos jogos e nas três competições que disputa (Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) não tem sido raro ver as mudanças estruturais do Corinthians. O rodízio implementado pela comissão técnica também compreende as alterações táticas, consideradas vitais para o sucesso da equipe no segundo semestre deste ano.
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