Ex-presidente da Chape é alvo de operação que investiga contas do clube
Plínio David de Nes Filho, o Maninho, ex-presidente da Chapecoense, foi alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), em Chapecó (SC), nesta quinta-feira, que investiga a possível ocorrência de crimes como "furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e organização criminosa praticados, em tese, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019", segundo o Ministério Público de Santa Catarina.
Ao todo, a força-tarefa cumpriu nove mandados de busca e apreensão em cidades catarinenses, como Chapecó, São Miguel do Oeste e Balneário Camboriú, e paulistas, como Campinas e Valinhos, dentro da operação batizada de "4 linhas", nome escolhido em alusão ao VAR.
Segundo a imprensa catarinense, os agentes compareceram à casa de Maninho, perto da Arena Condá, em Chapecó, e o levaram para prestar depoimento. O escritório do cartola, no centro da cidade, também foi alvo. Os agentes procuraram por documentos relacionados às contas do clube, presidido por Maninho entre 2017 e 2019.
"Em apoio à 11ª Promotoria de Justiça de Chapecó, que apura desde agosto de 2021, uma representação encaminhada pela diretoria da Chapecoense, a partir de uma investigação interna, inconsistências contábeis na gestão de 2017 a 2019, o Gaeco cumpriu hoje nove mandados de busca e apreensão aqui em Chapecó e outras cidades de Santa Catarina e também no Estado de São Paulo. A investigação tramita em sigilo e maiores informações poderão ser passadas assim que o sigilo for levantado", explicou Diego Barbiero, promotor de Justiça e Coordenador do Núcleo Regional do Gaeco em Chapecó.
O Gaeco é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
Maninho assumiu o clube em 2017, pouco depois da morte de Sandro Pallaoro no acidente aéreo na Colômbia, em 2016. Ele ficou no comando da Chape até 2019, quando renunciou ao cargo.
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