Presidente da Conmebol pede que torcedores 'evitem' atos racistas
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, discursou contra o racismo na tarde de hoje (27), pouco antes dos sorteios da Sul-Americana e da Libertadores. Ele pediu que os torcedores "evitem" atos racistas e justificou a decisão de endurecer as multas a clubes envolvidos em casos de injúria racial.
"Podemos torcer durante a competição, mas não podemos permitir a discriminação e muito menos o racismo. Vocês [torcedores] também são partes responsáveis pelos seus clubes. Honestamente, peço para que evitem, evitemos. Vamos jogar juntos, encher os estádios, torcer, mas não ao racismo e à discriminação", disse Domínguez em um trecho de sua mensagem.
"Sejamos intolerantes com esta cultura que se tornou feroz e enraizada nos maus costumes. É um compromisso da Conmebol e de todos nós acabar com isso", continuou o presidente da entidade máxima do futebol sul-americano.
Por duas vezes Alejandro Domínguez reforçou que o objetivo em adotar multas mais altas em casos de racismo não é exatamente uma punição, mas uma medida educativa. "Reitero que o objetivo não é penalizar ou arrecadar com estas punições, mas quero dizer-lhes que podemos evitar, podemos ajudar. Todos somos responsáveis. Vocês [torcedores] são parte de seus clubes, então ajudem", afirmou.
Há duas semanas, a Conmebol anunciou uma alteração em seu Código Disciplinar: a multa mínima para os clubes em caso de atos racistas subiu de US$ 30 mil para US$ 100 mil e agora há a possibilidade de o time em questão jogar de portões fechados ou com o estádio parcialmente interditado.
Tanto a Copa Sul-Americana quanto a Libertadores têm sido marcadas por casos de injúria racial. Houve episódios do tipo de torcedores de Boca Juniors, River Plate, Emelec (EQU), Universidad Católica, entre vários outros.
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