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Jonas é abordado por autoridades em aeroporto ao desembarcar em Portugal

Ex-atacante brasileiro, hoje com 38 anos, chegou a Lisboa após deixar o Brasil - PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP
Ex-atacante brasileiro, hoje com 38 anos, chegou a Lisboa após deixar o Brasil Imagem: PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP

Bruno Madrid

Do UOL, em São Paulo

30/05/2022 20h01Atualizada em 30/05/2022 20h12

O ex-atacante Jonas, que atuou por times como Santos, Grêmio e Benfica, foi abordado por autoridades portuguesas na manhã de hoje assim que desembarcou no aeroporto de Lisboa, em Portugal.

De acordo com Thiago Gonçalves, irmão do ex-jogador hoje com 38 anos, o ato ocorreu na passagem pela alfândega ao chegar de viagem vindo do Brasil. O atleta, que pendurou as chuteiras em 2019, não chegou a ser detido e foi liberado pouco depois.

"Foi solicitado a ele que fornecesse informações atualizadas sobre os atuais contatos dele (no Brasil) e sobre a casa atual dele (no Brasil), haja vista a mudança de endereço em razão do término da carreira profissional, e principalmente da pandemia, em 2020", disse Thiago ao UOL Esporte.

Durante a abordagem, as autoridades ainda alertaram Jonas sobre a futura necessidade de um depoimento para a Justiça portuguesa por conta de um processo investigativo que tem relação direta com o Benfica, clube em que o ex-jogador atuou entre 2014 e 2019.

Imprensa portuguesa detalha imbróglio

De acordo com a CMTV (emissora vinculada ao Correio da Manhã), que chegou a informar que Jonas teria sido detido no aeroporto, o jogador é um dos 47 envolvidos na operação "Fora de Jogo".

A ação apura irregularidades em contratos esportivos de atletas que passaram por diferentes clubes de Portugal. O veículo afirmou que outros jogadores, como o brasileiro Bruno César, também fazem parte da lista.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal, a "Fora de Jogo", iniciada em 2015, engloba "jogadores de futebol, agentes ou intermediários, advogados e dirigentes desportivos".

Os envolvidos, ainda segundo o órgão, estão com "suspeitas da prática de integrarem crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais".