Champions: CEO do Liverpool rebate governo francês após 'culpa' em confusão
O atual CEO do Liverpool, Billy Hogan, rebateu os comentários feitos pelo ministro francês Gérald Darmanin, que afirmou que a equipe inglesa teve culpa diante da confusão ocorrida nos portões do Stade de France, palco da final da Champions League entre os Reds e o Real Madrid.
Em depoimento ao site oficial do clube, o dirigente se mostrou "incrivelmente surpreso" com a declaração da autoridade local em meio à inexistência, até o momento, de investigações sobre a confusão que adiou em mais de 30 minutos o apito final da partida, que acabou com vitória espanhola por 1 a 0.
"Eu diria apenas que estou incrivelmente que alguém nessa posição tenha feito comentários neste momento, quando não tivemos tempo suficiente para entender o que aconteceu", iniciou.
"Não houve uma investigação independente para estabelecer todos os fatos. E como dissemos no sábado, é preciso haver uma investigação independente e transparente sobre o que aconteceu na partida. Esse é o início do processo. Portanto, fazer comentários nesta fase, antes de qualquer investigação ser iniciada, é completamente inapropriado", prosseguiu Hogan.
O executivo alfinetou novamente Darmanin ao criticar "comentários profundamente inúteis" sobre o tema, reiterando seu pedido para que os fatos sejam devidamente apurados.
Por fim, Hogan divulgou que torcedores envolvidos na confusão poderão deixar seus depoimentos ao próprio Liverpool por meio de um formulário, que será repassado para as autoridades francesas.
"Há um formulário para as pessoas colocarem até cinco fotos e, se houver vídeo, há uma chance de mostrar durante todo o processo. Todas as informações serão tratadas com segurança e respeito dentro do clube. É de vital importância que tenhamos todas essas informações em um só lugar para que possam ser usadas em uma investigação da maneira adequada. Encorajo nossos torcedores a usarem esse formulário".
Gás, invasões e adiamento de jogo
O pré-jogo da final da Liga dos Campeões de 2021/22 entre Liverpool e Real Madrid foi marcado por muita confusão, brigas e invasões de torcedores sem ingresso ao Stade de France.
Os diversos problemas fora de campo levaram a Uefa a atrasar o jogo, que, depois de muita indefinição, começou com 35 minutos de atraso, às 16h35 (Horário de Brasília).
A reportagem do UOL acompanhava a confusão ao lado da grade do estádio quando policiais que faziam a segurança do evento usaram gás de pimenta contra fãs ingleses que tentavam se aproximar das catracas de entrada e foi atingida. Vários outros jornalistas estrangeiros passaram pelo mesmo sufoco.
O uso do gás aconteceu quando alguns torcedores locais e principalmente do Liverpool resolveram pular as grades de vários portões, inclusive o "U", destinado à imprensa. A ação gerou correria com a polícia.
Outros torcedores, aglomerados de forma forçada pela ação policial, tentaram forçar as barras de ferro, enquanto os policiais lançavam mais gás de pimenta para dispersar. Neste momento, vários pontos de correrias foram gerados entre os seguranças e os fãs que ficaram para fora do Stade de France.
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