Botafogo mapeia mercado e pode se reforçar 'fora da janela' por adaptação
Enquanto a equipe do técnico Luís Castro briga por uma vaga no G4 do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Botafogo analisa o mercado da bola e tenta avançar em negociações para reforçar ainda mais o elenco antes da abertura da janela de transferências. Com o mapeamento constante, a ideia é que os futuros contratados possam iniciar o trabalho junto à comissão técnica o quanto antes, avançando nas etapas de adaptação.
O clube, por exemplo, acertou com o lateral esquerdo Fernando Marçal, que estava no Wolverhampton, da Inglaterra. Desejo antigo da cúpula, ele chega para setor apontado como carente neste início de competição — Daniel Borges tem sido improvisado. Mesmo que não possa jogar logo que desembarcar no Brasil, uma vez que só poderá ser regularizado a partir de 18 de julho, quando reabre o período de inscrições, a ideia é que ele já esteja integrado ao elenco.
O avanço nas negociações, inclusive, contou com uma "forcinha" do lateral direito Rafael, reforço do Alvinegro na última temporada. Torcedor do Glorioso, ele foi companheiro de Marçal no Lyon, da França, e chegou a estar com o jogador recentemente. Na ocasião, Rafael posou com a camisa do Wolverhampton, e Marçal com a do Botafogo.
Além da ala, há outras posições que o clube avalia, como um meia de criação e um centroavante. Há o interesse no israelense Eran Zahavi, que estava no PSV, da Holanda, mas as tratativas apresentaram alguns percalços até aqui.
Após uma janela bastante movimentada antes do Brasileiro, John Textor, investidor da SAF do Alvinegro, prevê investimento em novos nomes neste novo período de contratação, e não descarta a chegada de um jogador considerado "de peso".
Recentemente, em participação em uma live no canal "Fala, Fogão", no YouTube e com a participação de torcedores e influenciadores do clube, o empresário apontou que os acertos podem depender do cenário em que o time se encontrar no Brasileiro.
"Vamos supor que chegue a janela, nossos resultados continuem bons, subindo na tabela. Se virmos uma boa chance real de conseguir um lugar mais alto, uma Libertadores, ou mesmo o título... Você pode tentar alguém mais velho, mais experiente. Mas, se você não subir na tabela, se estiver no meio, se não tiver uma real oportunidade de um lugar mais alto, devemos priorizar jovens talentos para continuar evoluindo gradativamente", disse Textor, na ocasião.
Pouco após a concretização dos trâmites da SAF, no início de março, o Botafogo foi ao mercado e fechou com 11 reforços — contemplando todos os setores (menos no gol) —, além do próprio técnico Luís Castro. Destes novos nomes, sete estavam atuando fora do Brasil e ainda buscam o melhor ritmo.
"Sim, nós temos jogadores que já estavam dentro da equipe, outros que vieram do Campeonato Português, outros que não vinham jogando. Eu assumo a responsabilidade da derrota. Sou o treinador e assumo isso, o único responsável para fora do clube. Por mais que se cobre dos nossos jogadores, também tem uma equipe do outro lado. Uma coisa é não jogar tão bem, outra é dominar o jogo. Nós dominamos algumas vezes e criamos oportunidades", indicou Luís Castro, após a derrota para o Coritiba, no último domingo (29), no Couto Pereira.
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