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OPINIÃO

'As pessoas acham que internet não tem lei', diz Vitão após B.O. de Willian

Colaboração para o UOL, em Aracaju

01/06/2022 17h58

O meia-atacante Willian registrou um boletim de ocorrência hoje (1º) no DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) devido a ameaças que sua família tem recebido nas redes sociais nos últimos dias. O caso será investigado pela Polícia Civil de São Paulo. É a segunda vez que o jogador do Corinthians precisa ir à delegacia pelo mesmo motivo. Em abril, após derrota do Timão para o Always Ready, ele e o goleiro Cássio já tinham registrado um B.O.

Na Live do Danilo e do Vitão, transmitida pelo UOL Esporte nesta quarta, os jornalistas Vitor Guedes e Marinho Saldanha repudiaram mais um caso de ameaça contra um jogador do Corinthians. Vitão disse que no Brasil as pessoas acreditam que a internet é um território sem lei e diferenciou críticas ao jogador das ameaças contra seus familiares, que classificou de "asquerosas".

"Não pode fazer isso nem com o William, que é corintiano e joga muito, nem com o Luan, que ganha muito e não joga nada, são coisas diferentes. Crítica ao jogador profissional da insanidade, crime, falta de compostura. As pessoas acreditam que a internet não tem lei, que pode ameaçar filho, mãe. Depois fala que é paixão pelo clube, isso é bizarro, asqueroso."

"O William realmente abriu mão de um contrato em vigência, poderia estar ganhando lá no Arsenal, abriu mão para vir jogar no Corinthians. Só falta uma pessoa criada no clube, torcedor desde a infância, que o pai vive no estádio e no clube mesmo com o filho na Inglaterra, ter que sair do país porque as pessoas deixam a filha dele menor de idade receber ameaças de morte. Isso não tem a ver com futebol, tem a ver com a falta de educação, de leis e de limites nesse país", acrescentou Vitão.

A próxima edição da Live do Danilo e do Vitão será na sexta (3). Você pode acompanhar a live pelo Canal UOL, no app Placar UOL, na página do UOL Esporte ou no canal do UOL Esporte no Youtube.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL