Castro explora opções para sanar 'dificuldades' no meio-campo do Botafogo
O início do trabalho do técnico Luís Castro no Botafogo tem um primeiro obstáculo: o meio de campo. O treinador, que salienta ter em mãos um time em construção, ainda busca ajustes no setor e não repetiu os jogadores no decorrer do Campeonato Brasileiro.
O Alvinegro, inclusive, é uma das equipes com maior posse de bola da competição, com média de 56,30%, segundo dados do Footstats, mas, até o momento, demonstra oscilação no meio, algo admitido pelo comandante. Um dos pontos que ele demonstra insatisfação é com a tomada de decisões.
Luís Castro e quase todos os reforços para esta temporada chegaram a General Severiano pouco antes do início da competição nacional, após a concretização dos trâmites para a SAF, quando o investidor John Textor passou a responder pelo departamento de futebol.
Apresentado no fim de março, o treinador, que estava no Al Duhail, do Qatar, completou dois meses no Alvinegro recentemente. A estreia do Botafogo no Brasileiro aconteceuem 10 de abril, contra o Corinthians, e Castro não esteve à beira do gramado por conta de burocracia envolvendo documentação.
A ausência de um período maior de trabalho com o elenco foi salientada pelo treinador após a derrota para o Coritiba, no último domingo (29). Durante a janela de transferências, chegaram para o setor Patrick de Paula, Tchê Tchê, Oyama, Lucas Piazon e Lucas Fernandes. Além disso, o grupo já contava com nomes como Chay, que esteve na campanha da Série B e foi titular contra Ceará, Juventude e Coritiba.
"Tem sido difícil o meio de campo. Tem sido difícil porque normalmente nós construímos uma equipe durante a pré-temporada e não temos tido esse tempo e estamos fazendo durante a temporada. Se eu fizesse isso ao longo da pré-temporada seria considerado normal. Como é feito durante o campeonato, há muita oscilação", disse Luís Castro.
Enquanto isso, a diretoria analisa o mercado e novos nomes para o setor podem chegar tão logo a janela esteja aberta. A contratação de um meia com características de camisa 10 é debatida, assim como reforços para outras posições consideradas carentes, como lateral esquerdo e centroavante.
O treinador indica que busca ter uma escalação base para que possa levar a forma de atuar desejada pela comissão de maneira "regular e constante".
"O ideal é ter um 11 base, que jogue de forma regular, que leve nossa forma de jogar para dentro de campo de forma regular e constante, que não tenha tantas oscilações de jogo para jogo, só uma mudança ou outra. Hoje [domingo] fizemos duas mudanças, nada mais. Mudamos de forma um pouco limitada. Não é desculpa, mas dois homens da nossa linha de ataque, Gustavo Sauer e Vinícius Lopes, não vieram. São jogadores que podem mudar o jogo ofensivo de alguma forma. Quero muito um 11 base, não temos conseguido que isso aconteça, mas por escolha, é claro", comentou após a derrota na última rodada do Brasileirão.
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