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Diego Costa culpa Taunsa por não jogar no Corinthians: 'Tomaram calote'

Centroavante Diego Costa, ex-Atlético-MG, avalia propostas para saber onde vai jogar em 2022 - Alessandra Torres/AGIF
Centroavante Diego Costa, ex-Atlético-MG, avalia propostas para saber onde vai jogar em 2022 Imagem: Alessandra Torres/AGIF

Do UOL, em São Paulo (SP)

03/06/2022 08h52

O atacante Diego Costa, que está livre no mercado da bola, culpou a Taunsa — patrocinadora do Corinthians — por não se tornar jogador da equipe do Parque São Jorge no início do ano. De acordo com o atleta, os dirigentes corintianos tomaram calote da empresa.

"O Corinthians tomou calote do cara [CEO da Taunsa] e me deu um calote. Eu conversei com o pessoal lá, o presidente [Duílio Monteiro Alves e tudo]. Conversei com o presidente, tinha uma proposta na mesa e falei: 'deixa eu pensar', e dois/três dias depois não tinha mais a proposta. Depois eles tomaram calote da empresa lá [Taunsa]. Vieram com uma desculpa de um negócio assim. E eu falei: 'tá tudo em paz, vocês são diferenciados'.", afirmou Diego Costa em entrevista ao jornalista Thiago Asmar, do canal no YouTube 'Pilhado'.

"Agradeço o pessoal do Corinthians, tivemos esse primeiro contato. O Corinthians não pode fazer as coisas sem o planejamento, não poderiam chegar com a proposta e a outra pessoa não honrou e eles iam ter que assumir, poderia ficar sem receber lá e gerar um clima ruim. Comigo eles foram surreais, não tem o que falar. Se eles não tivessem tomado calote dos caras, eu estava lá', acrescentou.

Corinthians e Taunsa vivem uma relação complicada. Em março, o colunista do UOL Esporte Perrone, denunciou que a empresa não realizou os pagamentos de salário do meio-campista Paulinho.

Para tentar diminuir o risco de levar calote, o Corinthians exigiu da Taunsa o pagamento de R$ 18 milhões à vista no final do ano passado. Além desse valor, foram combinados pelo menos mais R$ 6 milhões a serem pagos parceladamente em 2022. Apesar da cautela, dos R$ 24 milhões acertados, o Alvinegro não havia recebido nada até o final de abril.