A seleção brasileira abriu a série de jogos da reta final na preparação para a Copa do Mundo do Qatar batendo a Coreia do Sul por 5 a 1 em Seul e terá na segunda-feira (6) um duelo com o Japão, sem ter no caminho nenhum jogo contra seleções europeias.
No podcast Posse de Bola #233, Mauro Cezar Pereira afirma que vitórias sobre seleções como a Coreia do Sul não empolgam, bem como partidas diante de alguns dos adversários das Eliminatórias Sul-Americanas, considerando que seria melhor encarar adversários da África ou mesmo jogar contra combinados locais como em décadas passadas.
"Não dá para ficar animado com Brasil e Coreia. Qual é a diferença de jogar contra a Coreia e jogar contra essas seleções mequetrefes da América do Sul? Equador é melhorzinho, vai para a Copa, mas Chile [com elenco] velho, Venezuela, não adianta. O Brasil tinha que marcar jogos contra seleções mais competitivas, de repente um time africano, eu tenho falado, vai jogar com a Austrália, pelo menos os caras são mais viris, é um jogo mais físico, jogadores que atuam em ligas europeias", diz Mauro Cezar.
"Era melhor fazer aqueles jogos como tinha antigamente, Brasil x combinado Fla-Flu, Brasil x combinado Vasco e Botafogo, Brasil x Bangu, Brasil contra seleção gaúcha. Era mais disputado do que esse tipo de jogo, pelo menos tinha pancada, tinha porrada, os caras chegavam para rachar, o cara que não era convocado queria mostrar que é bom e entrava com tudo", completa.
O jornalista afirma que amistosos como o disputado com a Coreia do Sul não ajudam a testar possíveis fragilidades que o time tenha para que o técnico Tite possa corrigir até a Copa do Mundo.
"Não dá, o time coreano tentando fazer um jogo que não tem condições de fazer contra o Brasil. Muito espaço, muito farto. Acho que não testa muita coisa, o Brasil precisava de testes agora, até para o Tite poder perceber, por exemplo, as deficiências eventuais do Daniel Alves nessa função, elas vão ficar evidentes contra adversários que sabem explorá-las. Contra a Coreia do Sul você percebe muito pouco, então esse tipo de jogo acrescenta muito pouco", afirma.
"É um jogo mais para cumprir os compromissos comerciais da CBF do que uma partida que possa realmente ajudar a comissão técnica a tirar conclusões, porque é o momento de ajustes. A questão de convocação é até secundária, ele tem lá os nomes na cabeça dele, não vai mudar muita coisa e se mudar são jogadores reservas, que talvez nem joguem na Copa do Mundo. Mas sim os ajustes que ele tem que fazer, as experiências que ele pode fazer", conclui.
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