Bota ouve vaias em meio à lua de mel por série negativa; Castro pede apoio
Se todo relacionamento passa por boas e más fases, a da torcida do Botafogo com o time, talvez, esteja entrando na segunda opção. Em lua de mel com o clube desde a concretização da SAF e a chegada de reforços, os alvinegros vaiaram a equipe após a derrota para o Goiás, ontem (6), de virada, no Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro.
Os protestos após o resultado negativo contrastam com as festas feitas até aqui nos jogos em casa, e com os "abraços" nessa nova etapa, como o aumento de adesão ao programa de sócios.
Sem ganhar há três rodadas, o Glorioso vê o G4 um pouco mais distante. Enquanto isso, Luís Castro, que desembarcou em General Severiano no fim de março, busca ajustes em um elenco igualmente recente — entre o fim do Campeonato Carioca e o início do Brasileiro foram 11 reforços.
O treinador admite a chance de o momento mais turbulento desanimar a torcida, mas salienta o trabalho do elenco no dia a dia e ressalta que "é uma equipe que precisa muito do apoio".
"Pode desmotivar um pouco, e entendemos, mas nunca vai diminuir a paixão que nosso torcedor tem pelo Botafogo. Pode gerar dúvida, e optar por não vir, mas tenho certeza que a paixão deles pelo Botafogo é enorme, e essa festa vem da paixão. E o que estou dizendo é um fenômeno que tem no futebol todo, é transversal ao mundo", disse o treinador português.
"Na cabeça de todos aqui [sala de imprensa], quando as coisas não estão bem nos resultados, há um abaixamento, que não nos pode atingir. É a nossa profissão e temos de nos entregar ao máximo. Mas uma coisa podemos dizer: não perdemos por falta de entrega, por não termos trabalhado ou por não termos sido dignos. Não fomos tão competentes aqui ou ali, mas fomos dignos. A nossa maior tristeza é não ter podido entregar ao torcedor a vitória que todos queriam, mas espero que isso não aconteça. Espero que continuem a vir, é uma equipe que precisa muito do apoio", completou.
O treinador, por outro lado, evita levar o abatimento em meio ao que chamou de "fase difícil". Desde a chegada de Luís Castro, foram 11 jogos, com cinco vitórias, três empates e três derrotas.
Até o triunfo do Coritiba, na oitava rodada, o Botafogo ainda não havia perdido com o treinador à beira do gramado — ele não pôde estar na estreia no Brasileiro, contra o Corinthians, por questões burocráticas.
"Não acabou o mundo, vamos seguir. Estamos desiludidos, mas vamos seguir. Vai haver mais momentos como esse. Estamos em uma fase difícil. O momento de construção é difícil. Precisamos da torcida. Peço muito que não se desmotivem. Os jogadores se esgotam em campo. Não estou ao lado só quando ganham, estou muito mais quando perdem. O Botafogo vai seguir por um bom caminho, com uma excelente administração, com grandes torcedores", afirmou.
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