Santos revê Alan Patrick após negociação 'frustrada' e acerto com o Inter
O Santos reencontrará Alan Patrick, hoje (8), a partir das 21h30, quando enfrentará o Internacional, na Vila Belmiro, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O Peixe negociou com o meia antes do acerto com o Colorado.
Liberado pelo Shakhtar Donetsk-UCR a negociar sua saída depois do início do conflito com a Rússia, Alan estava no litoral paulista e via o Santos, clube onde foi revelado, com bons olhos. As conversas, porém, não avançaram.
O executivo de futebol do Peixe, Edu Dracena, conversou com Alan Patrick e disponibilizou o CT Rei Pelé para a recuperação de uma pequena cirurgia. Alan, porém, esperou pela definição do seu futuro para começar a treinar. E aceitou a proposta para voltar ao Inter.
Alan não foi repatriado pelo Santos por dois fatores principais: dinheiro e as preferências de Fabián Bustos. O Peixe teria que fazer enorme engenharia financeira para contratar o meia de 31 anos. E viu pouca empolgação do técnico argentino.
O Internacional combinou de pagar 2 milhões de euros (R$ 10,4 mi), além de abater dívida de R$ 1,6 milhão de euros (R$ 8,35 mi) do Shakhtar pela venda dos direitos do lateral Vinicius Tobias. Os salários, somados a luvas diluídas, são de cerca de R$ 1 milhão por mês.
O Santos só traria Alan Patrick por empréstimo, mesmo que com compra obrigatória em 2023. E teria que negociar um salário inferior ao pago pelo Internacional. Ricardo Goulart, o maior salário do Peixe, recebe menos que a metade de Alan. Com esse contexto financeiro e a preferência de Bustos por atletas de força e velocidade, Alan não voltou à Vila.
Alan Patrick teve início no Inter atrapalhado pela falta de sequência. Depois de demorar cerca de duas semanas para conseguir a melhor condição física, o jogador não foi utilizado na fase de grupos da Sul-Americana pois chegou após o fim do prazo de inscrições.
Com isso, ele soma apenas cinco jogos com a camisa vermelha, mas já marcou um gol e deu uma assistência. Titular da equipe de Mano Menezes, é visto como um dos pilares da equipe e ostenta posto entre os 11 que começam os jogos deixando até Taison, capitão e ídolo colorado, no banco.
Ainda que seja membro fixo da equipe, o armador ainda busca uma atuação de luxo. O Inter sofre com problemas ofensivos e a baixa produtividade acaba atingindo o rendimento do armador. Seu contrato vai até 2025.
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