Ainda sem embalar, Patrick pode ganhar sequência por lesões no São Paulo
A chegada de Patrick ao São Paulo foi cercada de expectativas. O ex-meia do Inter era um desejo antigo da diretoria, que aceitou pagar 500 mil euros (R$ 3,2 milhões na cotação da época) para ter o jogador em seu elenco para a atual temporada. Passados cinco meses desde sua chegada, contudo, o Pantera Negra ainda não conseguiu ter a sequência esperada.
A história no Morumbi pode começar a mudar hoje (9), quando a equipe enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira, pela décima rodada do Brasileirão. Principais concorrentes de Patrick por uma posição no time titular, Gabriel Sara e Alisson serão desfalques por causa de lesões.
Caso Rogério Ceni opte por atuar no esquema 4-1-3-2, muito utilizado ao longo da temporada, a tendência é que Patrick comece entre os titulares. O meia costuma ser escalado aberto pela esquerda, como aconteceu nos clássicos contra o Santos e o Corinthians, pelo Brasileirão.
Lesão atrapalha sequência inicial
Os problemas clínicos fizeram com que Patrick largasse atrás dos concorrentes no início da temporada. Ainda na pré-temporada, ele foi diagnosticado com a covid-19 e precisou de um tempo maior para atingir a forma física ideal. Depois de estrear no Paulistão no banco de reservas, o meia foi titular diante do Ituano.
Patrick, contudo, nem teve chances de manter a titularidade. Ele sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa direita durante um treino, em 2 de fevereiro, e desfalcou o São Paulo em oito partidas.
O longo período ausente fez com que o meia deixasse de ser uma opção entre os titulares. Mesmo depois de ter voltado, foram raras as vezes em que Rogério Ceni decidiu colocá-lo desde o início das partidas. A maior sequência de Patrick como titular foi de apenas dois jogos: Santos, pelo Brasileirão, e Everton, pela Copa Sul-Americana, no mês passado.
Em entrevista coletiva depois do jogo contra o Jorge Wilstermann, em 19 de maio, na última vez em que foi titular, Patrick rebateu as críticas de que estaria com problemas para entrar em forma.
"Esse lance da forma física é engraçado. Como hoje joguei bem e fiz gol, não sou gordo. Amanhã, se o time jogar mal e eu for mal, sou gordo. Graças a Deus, o que me conforta é que, quando chego no vestiário, meus números físicos são bons. Então, acho que ao longo dos anos tenho feito bons números", disse.
A temporada com pouco espaço contrasta com que Patrick vivia no Internacional. Nas quatro anos defendendo o time gaúcho, o meia atuou desde o início em, pelo menos, 38 jogos, como aconteceu em 2019. Seu melhor desempenho foi em 2018, ano de estreia, quando foi titular em 49 dos 51 jogos que fez.
Patrick tem, até o momento, 18 jogos pelo São Paulo, mas foi titular em apenas oito. Além das dez partidas em que saiu do banco de reservas, ele não foi nem sequer aproveitado em outras oitos. Foi o que aconteceu nos dois últimos jogos, diante de Ceará e Avaí.
Contra o Coritiba, o meia de 29 anos tem a chance de começar a buscar o espaço no São Paulo. Gabriel Sara, operado no tornozelo, deve voltar apenas no segundo semestre, enquanto Alisson, com entorse no joelho direito, ainda não tem prazo estimado para ficar à disposição de Ceni.
Números de Patrick nas últimas temporadas
2022: São Paulo
- 18 jogos (8 como titular)
- 1 gol
- 4 assistências
2021: Internacional
- 48 jogos (44 como titular)
- 5 gols
- 5 assistências
2020: Internacional
- 52 jogos (46 como titular)
- 8 gols
- 5 assistências
2019: Internacional
- 45 jogos (38 como titular)
- 4 gols
- 4 assistências
2018: Internacional
- 51 jogos (49 como titular)
- 8 gols
- 5 assistências
FICHA TÉCNICA:
CORITIBA X SÃO PAULO
Competição: 10ª rodada do Brasileirão
Data e hora: 9 de junho de 2022 (quinta-feira), às 20h (de Brasília)
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Thiago Henrique Neto Correa Farinha e Thiago Rosa de Oliveira (ambos RJ)
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
CORITIBA: Alex Muralha; Natanael (Guillermo), Henrique, Luciano Castán e Guilherme Biro; Val, Bernardo e Thonny Anderson; Igor Paixão, Adrián Martínez e Fabrício Daniel (Alef Manga)
SÃO PAULO: Jandrei; Rafinha, Diego Costa, Miranda (Léo), Welington; Pablo Maia, Igor Gomes, Rodrigo Nestor, Patrick; Luciano e Calleri. Técnico: Rogério Ceni
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