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Turco admite o momento ruim no Atlético-MG, mas aposta em volta por cima

Turco Mohamed orienta jogadores do Atlético-MG durante partida contra o Santos - Pedro Souza / Atlético
Turco Mohamed orienta jogadores do Atlético-MG durante partida contra o Santos Imagem: Pedro Souza / Atlético

Victor Martins

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte (MG)

11/06/2022 22h30

Turco Mohamed demorou um pouco mais do que o normal para aparecer na sala de coletivas do Mineirão, após o empate do Atlético-MG com o Santos, em 1 a 1, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. A entrevista começou cerca de 40 minutos após o jogo, mas lá estava o treinador argentino para responder sobre um novo tropeço do Galo na competição. São dois empates e uma derrota nas últimas três rodadas, e o comandante atleticano admitiu que o momento realmente não é nada bom.

Por mais a torcida pressione a diretoria cada vez mais por uma troca de treinador, Turco Mohamed se mostra inabalável com o momento e fala sobre dar a volta por cima. "Só tem uma solução, que é ganhar a próxima partida". No caso do Atlético, o desafio da vez é o Ceará, no Castelão, na quarta-feira, às 19h.

"Tenho experiência no futebol, sei que não está bom, mas estou tranquilo, ainda que preocupado com a situação. Mas há ambiente positivo dentro do clube para mudar essa situação. Me sinto em dívida com o pessoal que confia em mim".

O Atlético-MG vencia por 1 a 0 e tinha um jogador a mais, até os 39 minutos do segundo tempo, quando Jair cometeu pênalti que originou o gol de empate do Santos. Apesar de mais uma atuação ruim, já que a equipe visitante levou mais perigo ao gol de Everson do que o Galo levou à meta defendida por João Paulo, a torcida não deixou de apoiar o time durante o jogo.

Mas tudo mudou depois do apito final, com muitas vaias, sendo que Turco Mohamed foi o principal alvo da irritação dos torcedores. Mesmo com a cobrança pelo resultado e a pressão cada vez maior, o treinador fez questão de elogiar a postura dos atleticanos.

"A torcida tem um comportamento exemplar. Apoiou a equipe os 90 minutos e, quando a equipe não conseguiu o resultado, mostrou sua insatisfação. Eles têm direito. Sempre foram o 'jogador número 12', que ajudou a equipe até os últimos minutos, mas nós não fomos capazes de dar uma alegria. Sabemos que tudo é resultado. Essa semana não tivemos e o culpado é sempre o treinador. Tenho muita experiência e sei quando as coisas não estão bem, mas teremos capacidade, plantel e energia positiva para reverter esse momento", completou.

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