Costa Rica vence a Nova Zelândia e fica com a última vaga na Copa 2022
Classificação e Jogos
Estão definidas as 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo do Qatar 2022. O último país a confirmar sua participação foi a Costa Rica, cuja seleção venceu a Nova Zelândia, hoje (14), na repescagem. O placar de 1 a 0 no estádio Ahmad Bin Ali, em Doha, teve o atacante Joel Campbell como responsável.
A Costa Rica, portanto, estará em sua sexta edição de Mundial, a terceira seguida. Ela já tinha participado em 1990, 2002, 2006, 2014 e 2018. Já a Nova Zelândia amarga ausência desde 2010 —a participação anterior fora em 1982.
A seleção classificada entra agora no Grupo E da Copa do Mundo. A chave é complicada: tem Espanha, Alemanha e Japão. A estreia será diante dos espanhóis, no estádio Al Thumama, em 23 de novembro.
O herói da Costa Rica
Joel Campbell foi o jogador decisivo no duelo com a Nova Zelândia. Aos 29 anos, ele marcou o 22º gol em 110 jogos pela Costa Rica e levou o país ao Mundial. A jogada nasceu logo aos 2 minutos de jogo, em uma descida pela esquerda. Após o cruzamento de Bennette, Campbell conseguiu mandar a bola para dentro do gol.
Campbell tem um histórico de passagens rápidas pelos clubes, até por ter sido emprestado diversas vezes pelo Arsenal —onde nunca emplacou. De 2011 a 2018, quando acabou o contrato com o time inglês, ele passou por Lorient, Betis, Olympiacos, Villarreal e Sporting. Hoje, Campbell pertence ao León, do México, mas jogou a última temporada emprestado ao Monterrey.
Navas e Bryan Ruiz: ícones da geração
A geração da seleção da Costa Rica que chegará à Copa do Mundo tem como ícones o goleiro Keylor Navas, do PSG, e o meia Bryan Ruiz. O primeiro tem 35 anos e ainda atua em alto nível no futebol europeu. Já o segundo, com passagem pelo Santos, está com 36 e joga no Alajuelense. Navas chegou a 101 jogos pela seleção. Bryan Ruiz, que entrou logo após o intervalo, atingiu 138 partidas.
"Ole, ole, ole, Ticos, Ticos"
No duelo de torcidas, a Costa Rica levou a melhor. A exemplo do que fizera o Peru na noite anterior diante da Austrália, a presença costarriquenha foi bem maior do que a neozelandesa, pelo que se pôde ver nas arquibancadas em Al Rayyan. Os gritos envolveram o tradicional "Sí, se puede".
Olha o VAR aí
Em desvantagem, a Nova Zelândia tomou o controle do jogo. A seleção até é organizada, disciplinada taticamente, mas falta talento. De todo modo, até os 37 minutos do primeiro tempo, por exemplo, a estatística publicada no telão do estádio trazia 68% de posse para os neozelandeses, que renderam oito chutes, sendo três em direção ao gol. A Costa Rica só tinha um chute, e certo: a bola na rede de Campbell.
Aos 38 minutos, parecia que a Nova Zelândia chegou a comemorar um gol, anotado por Wood. Mas a jogada foi invalidada após intervenção do VAR, que chamou o árbitro para checar a existência de uma falta na jogada.
Oito minutos em campo e? Expulsão!
A Nova Zelândia continuou tomando iniciativa do jogo no segundo tempo, mas viu o obstáculo ficar mais alto por causa da expulsão de Barbarouses, aos 23 minutos. O atacante ficou apenas oito minutos em campo, já que substituiu Alex Greive, em uma tentativa do técnico Danny Hay de mudar o panorama do confronto.
Como a Costa Rica tinha mudado o esquema tático, aderindo à linha de três defensores e baixando ainda mais o posicionamento dos laterais, a Nova Zelândia continuou pressionando. Chris Wood até teve algumas oportunidades pelo alto e em outras disputas na área. Mas não encontrou o gol, para euforia dos costarriquenhos.
COSTA RICA 1 X 0 NOVA ZELÂNDIA
Eliminatórias da Copa do Mundo - repescagem
Estádio: Ahmad Bin Ali, em Doha (QAT)
Árbitro: Mohammed Abdulla (EAU)
Assistentes: Mohamed Al Hammadi e Hasan Al Mahri (EAU)
Cartões amarelos: Reid (NZL); Contreras (CRC) e Bryan Ruiz (CRC)
Cartão vermelho: Barbarouses (NZL)
Gols: Joel Campbell, 2'/1ºT (1-0)
Costa Rica: Keylor Navas, Fuller (Carlos Martínez), Óscar Duarte, Francisco Calvo e Bryan Oviedo; Tejeda, Celso Borges (Chacón) e Bennette (Bryan Ruiz); Gerson Torres (Kendall Waston), Joel Cambell (Venegas) e Anthony Contreras. Técnico: Luis Fernando Suárez
Nova Zelândia: Oli Sail, Bill Tuiloma, Winston Reid (Just) e Nando Pijnaker; Niko Kirwan (Tim Payne), Joe Bell, Clayton Lewis (Stamenic) e Liberato Cacace; Matthew Garbett (Waine), Alex Greive (Barbarouses) e Chris Wood. Técnico: Danny Hay.
*O repórter viaja a convite do Supreme Committee for Delivery & Legacy
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