Botafogo encerra invencibilidade do São Paulo e sai da zona do rebaixamento
O Botafogo jogou melhor e venceu o São Paulo por 1 a 0 hoje (16), no Nilton Santos, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol foi marcado por Kayque, o primeiro dele com a camisa do clube carioca. O Tricolor perdeu a invencibilidade de 15 partidas.
O Botafogo se impôs desde o início e criou as principais chances do jogo. O São Paulo até teve a posse de bola, mas deu pouco trabalho ao goleiro Gatito e irritou Rogério Ceni na área técnica. O bonito gol de Kayque saiu aos 15 minutos da etapa final.
A vitória faz o Botafogo de Luís Castro respirar e sair da zona do rebaixamento. O Fogão agora é o 13º, com 15 pontos, enquanto o São Paulo para o quinto lugar na tabela, com 18 somados.
O Botafogo voltará a campo para enfrentar o Internacional no domingo, no Beira-Rio, pela 14ª rodada do Brasileirão. O São Paulo receberá o Palmeiras, no Morumbi, na segunda-feira.
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Quem foi bem no Botafogo: Kayque
Responsável por "carregar o piano" no meio de campo do Botafogo, o volante Kayque se desdobrou diante do São Paulo. Autor do gol da vitória, o jogador já vinha se destacando muito antes de marcar. Eficiente na marcação, Kayque também apareceu como elemento surpresa na área adversária. Atuando de uma área à outra, o camisa 62 foi o grande destaque no Nilton Santos.
Quem foi mal no Botafogo: Patrick de Paula
Em uma partida marcada por muita luta pela bola, Patrick de Paula destoou um pouco. Disperso, o volante errou passes simples, não atuou na mesma rotação dos companheiros e levou parte da torcida à loucura no Nilton Santos. Um dos responsáveis por articular o setor ofensivo, Patrick pouco produziu.
Quem foi bem no São Paulo: Patrick
O meio-campista do Tricolor foi quem mais ofereceu perigo e ainda ajudou na marcação.
Quem foi mal no São Paulo: Rafinha e Luciano
Rafinha e Luciano erraram muitos passes. Rafinha ainda ofereceu espaços pelo seu lado. Luciano criou quase nada.
O jogo do Botafogo: vitória à base da luta
O Botafogo esteve longe de ser brilhante no Nilton Santos, mas fez da disposição o principal ingrediente na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo. A equipe marcou forte o rival, apresentou dificuldades na construção, mas batalhou por cada bola. Na etapa final, o Bota se abriu um pouco mais, deu espaços para os tricolores, porém partiu de forma mais decidida para o ataque. Na base da raça, o Bota interrompeu uma série de quatro derrotas, saiu da zona da degola e respirou mais aliviado no Brasileiro.
O jogo do São Paulo: pouca intensidade
O São Paulo não soube o que fazer com a bola e praticamente não deu trabalho ao goleiro Gatito. Os tricolores tocaram, tocaram, tocaram e quase nada construíram.
São Paulo na bronca
Aos 18 minutos, Saravia e Calleri se desentenderam e o lateral-direito do Botafogo empurrou o atacante argentino de forma acintosa dentro da área. O árbitro nada marcou e o VAR não chamou Wilton Pereira Sampaio para rever o lance.
Calleri x Carli
O atacante do São Paulo se estranhou mais de uma vez com o zagueiro do Botafogo. No segundo tempo, Calleri acertou Carli com as travas da chuteira e depois levou a mão ao machucado. Carli ficou revoltado.
De última hora
O São Paulo anunciou a escalação com Gabriel Neves no meio-campo. Perto da bola rolar, porém, o técnico Rogério Ceni mexeu, tirou o uruguaio e pôs Diego Costa como terceiro zagueiro.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 x 0 SÃO PAULO
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 16 de junho de 2022 (quinta-feira)
Horário: 16h
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Bruno Boschilia (PR)
VAR: Wagner Reway (PB)
Público e renda: 18677/R$ 453.785,00
Cartões amarelos: Kanu, Patrick de Paula, Saravia, Carli, Kayque e Cuesta (BOT) e Patrick, Calleri e Arboleda (SAO)
GOL:
Botafogo: Kayque, aos 15 minutos do 2T
BOTAFOGO: Gatito, Kanu, Carli e Cuesta; Saravia (Daniel Borges), Patrick de Paula (André Anderson), Kayque (Barreto), Lucas Piazon (Chay) e Hugo; Vinícius Lopes e Erison (Matheus Nascimento) Técnico: Luís Castro
SÃO PAULO: Jandrei, Diego Costa (Eder), Arboleda e Léo; Rafinha (Igor Vinicius), Rodrigo Nestor, Igor Gomes, Patrick e Welington (Reinaldo); Luciano (Rigoni) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni
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