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Diniz minimiza Flu não ter marcado com um a mais: 'Não fica mais fácil'

Fernando Diniz observa jogadores durante Fluminense x Vila Nova, jogo válido pela Copa do Brasil - HEBER GOMES/AGIF
Fernando Diniz observa jogadores durante Fluminense x Vila Nova, jogo válido pela Copa do Brasil Imagem: HEBER GOMES/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/06/2022 00h45

O Fluminense atuou com um jogador a mais desde os 10' do primeiro tempo, mas ficou apenas no empate por 0 a 0 contra o América-MG na noite de ontem (15). Após o duelo na Arena Independência, na 12ª rodada do Brasileirão, o técnico Fernando Diniz lamentou os contra-ataques sofridos pelo time e disse que a superioridade numérica não é sinônimo de facilidade para balançar a rede.

"Não necessariamente fica mais fácil para fazer gol quando se joga contra um time com um a menos. O América já marca com nove, praticamente todos marcando em 15 metros, fica difícil de criar ali. Tínhamos que circular a bola mais rápido e ter mais interesse em finalizar a jogada rapidamente. Não é um dos cenários mais fáceis para criar a jogada. Não podemos tomar os contra-ataques que a gente tomou com um a mais. Eles tiveram três chances claras. Com treino vamos melhorar, vamos trabalhar isso. Tivemos algumas chances para fazer o gol e não fizemos", opinou o treinador.

A estratégia do Coelho, de ficar recuado na entrada da área e sair apenas em contragolpes, também foi avaliada pelo treinador do Tricolor.

"A coisa mais fácil de se fazer no futebol é marcar em linha baixa e a mais difícil é furar a linha baixa. Para qualquer time, não é só o Fluminense. Tivemos mudanças. O jogo coletivo se torna muito importante, precisamos estar muito alinhados para furar esse bloqueio. Lá na Argentina [contra o Unión, na Sul-Americana] não jogamos bem, hoje foi um cenário diferente. Muita gente em um espaço curto, não conseguimos furar. Os outros jogos não tiveram cenários parecidos. É questão de treino, de ajustes, para os jogadores ganharem confiança e tentar as jogadas", complementou.

A próxima partida da equipe será contra o Avaí, no domingo (19), às 19h, no Maracanã.

Confira outros trechos da coletiva

Falta um jogador para cobrar o time em campo?

Não acho que falta isso. O que falta é um pouco mais de treino. Quando se joga com a linha muito baixa, até o espaço para cruzar fica difícil. O que mais precisa é treinar situações como essa. Praticamente não treinamos assim. São cenários que acontecem e você vai melhorando o time. Esse cenário não era o que o América iria fazer se fosse 10 contra 10. Estudamos e eles não tiveram esse tipo de comportamento até aqui. Com treinamento, espero ter mais facilidade quando pegar esse tipo de marcação como foi.

Avaliação de Nonato e Caio

Nonato entrou bem. Ele é um dos jogadores que já tentei levar para times que trabalhei e está sempre pronto para começar os jogos, assim como outros. Foi muito bom ele entrar bem, gera confiança.

O Caio não foi favorecido pelo jogo. Ele tem mais conforto de atuar pelo lado, se encontra melhor como ponta. Se a linha não estivesse tão baixa, ele poderia atacar mais o espaço. Ele cumpriu bem a função e fez uma boa partida também.

Discussão entre Ganso e John Kennedy

Tranquilo. Fui falar com o Ganso e não teve nada demais. Cobrei para se concentrarem mais no jogo, sem repercussão alguma.

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