Grêmio vê lateral ser dor de cabeça e vai ao mercado atrás de solução

Primeiro foi Orejuela, depois Rodrigo Ferreira e mais recentemente Edilson. O Grêmio contratou três laterais ao longo de 2022, mas diante do Sampaio Corrêa, no sábado (18), a posição terá um jogador improvisado. Problemas físicos recentes fizeram a função ser uma dor de cabeça crônica a ponto de fazer comissão técnica e diretoria fecharem acerto: é preciso contratar mais um jogador para a posição.

Desde que ele seja a solução. Grêmio e Sampaio Corrêa se enfrentam em Porto Alegre, às 11h (de Brasília), pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Jhonata Varela deve ser o lateral direito gremista. A situação expôs um dos problemas que acompanha o time desde janeiro.

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Edilson teve diagnosticada nova lesão muscular e fica fora por pelo menos um mês. Rodrigo Ferreira ainda não foi liberado para voltar, também depois de ter problema muscular. E Orejuela nem sequer está no elenco, foi liberado depois de dois meses.

A carência fez o Grêmio aumentar a lista de reforços, antes restrita a no máximo três nomes. Os dirigentes buscavam atacante, e acertaram pré-contrato com Guilherme, ex-Sport e Botafogo e que estava no Al-Dhafra-EAU; também procuram meia e abriram negociação com Lucas Leiva, livre após deixar a Lazio, da Itália. Mas agora também garimpam um lateral direito.

O porém é que a meta é fechar com nome capaz de ser titular. Solução, nos termos usados nos bastidores. O investimento é considerado caso consiga garantir regularidade e frequência na função. De outra forma, a ideia é improvisar e fazer rodízio com os jogadores da função e que sofrem com problemas musculares.

A ponderação tem a ver com o cenário financeiro. A ideia gremista, no início do ano, era reduzir a folha de R$ 15 milhões pela metade. Hoje, os vencimentos do elenco principal estão próximos de R$ 11 milhões.

Com 18 pontos, o Grêmio é quinto colocado na Série B. O time gaúcho empatou metade dos jogos que disputou no campeonato e ficou fora do G4 em 75% das rodadas já disputadas. Uma nova leva de contratações é considerada vital para o acesso.