Entenda como o Corinthians pretende pagar refinanciamento com a Caixa
Pelo acordo alinhavado com a Caixa e recomendado pelo Cori (Conselho de Orientação), o Corinthians vai pagar a dívida de pelo menos R$ 611 milhões com o banco em duas etapas.
Na primeira, entre 2023 e 2024, serão pagos os juros da operação. Na segunda, a partir de 2025, acontece a quitação do valor principal em parcelas trimestrais. O pagamento deve ser feito até 2041.
A receita gerada pela venda dos naming rights da arena corintiana para a Neo Química vai integralmente para o pagamento do débito. O dinheiro nem passa pelo cofre alvinegro.
O valor de R$ 611 milhões se refere à dívida atualizada até janeiro deste ano. Depois de passar pelo Cori, na última segunda (20), o tema será debatido pelo Conselho Deliberativo.
Apesar de adiantado, o acordo com a Caixa, que encerra a cobrança feita pelo banco na Justiça, não está assinado e ainda pode sofrer alterações.
A divergência com o banco vem desde 2019, após seguidos atrasos nas parcelas referentes ao financiamento de R$ 400 milhões feito no BNDES, por intermédio da Caixa, para a construção do estádio em Itaquera.
O banco executou o contrato exigindo o pagamento da dívida total. Com multa, a cobrança chegava a cerca de R$ 536 milhões, nas contas da Caixa. O Corinthians contestou os valores.
Desde novembro de 2020, ainda com Andrés Sanchez na presidência, os cartolas corintianos dão como certo o acordo com a Caixa para encerrar o processo e estabelecer um novo parcelamento em condições melhores para o clube.
A ação é movida contra a Arena Itaquera S/A, empresa criada sob o controle de Odebrecht e Corinthians para viabilizar o estádio corintiano.
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