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Sexo fora do casamento durante Copa do Qatar levará a prisão, diz jornal

Torcedores brasileiros se beijam nas arquibancadas do Mineirão durante a Copa do Mundo de 2014 - picture alliance via Getty Images
Torcedores brasileiros se beijam nas arquibancadas do Mineirão durante a Copa do Mundo de 2014 Imagem: picture alliance via Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

21/06/2022 09h31

Classificação e Jogos

Os torcedores que viajarem ao Qatar para assistir à Copa do Mundo, que acontece este ano do dia 21 de novembro até 18 de dezembro, serão avisados que podem pegar até sete anos de prisão por um possível encontro sexual fora do casamento — no país do Oriente Médio, o sexo fora do casamento é ilegal e acarreta em uma pena de sete anos de prisão.

Uma fonte policial do país afirmou ao portal de notícias 'Daily Star' que realmente existe uma proibição de sexo nesta Copa do Mundo, e que é melhor todos os fãs irem preparados.

"O sexo está muito fora do menu, a menos que você venha como marido e mulher. Definitivamente não haverá encontros de uma noite neste torneio", disse a fonte.

"Na verdade, não haverá festa nenhuma. Todos precisam manter a cabeça sobre eles, a menos que queiram correr o risco de ficar presos na prisão. A cultura da bebida e da festa após os jogos, que é a norma na maioria dos lugares, é estritamente proibida", acrescentou.

Afeto em público

No ano passado, o presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, Nasser Al-Khater afirmou que torcedores LGBTQI+ terão o direito de viajar ao país e assistir aos jogos. Além disso, ele acrescentou dizendo que demonstrações de afeto estão mal vistos tanto para o público hétero quanto ao público homossexual.

"Eles virão ao Qatar como torcedores e participantes de um torneio de futebol e poderão fazer o que qualquer outro ser humano faria. As demonstrações de afeto são desaprovadas e isso se aplica a todos", disse o dirigente em entrevista à CNN.

"O Qatar e seus países vizinhos são muito mais conservadores e pedimos aos torcedores que o respeitem. Temos certeza que o farão, assim como respeitamos as diferentes culturas, esperamos que a nossa também seja", concluiu.