Quem são os gêmeos que serviram no Afeganistão e fazem segurança de CR7

Não se sabe, ainda, quem foi o funcionário de Cristiano Ronaldo que colidiu um Bugatti Veyron, carro de luxo do jogador, avaliado em mais de R$ 10 milhões, contra o muro de uma residência em Maiorca, na Espanha. O jogador passa férias na cidade, e se comprometeu a arcar com os custos dos danos causados.

Dois funcionários do craque são relativamente conhecidos. Desde que voltou à Inglaterra para atuar no Manchester United, no ano passado, o craque português é acompanhado de perto por dois ex-soldados das forças especiais de Portugal: Sergio e Jorge Ramalheiro. Ambos são vistos com o atleta, porém, desde 2018.

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Eles são gêmeos — há um terceiro irmão, Alexandre, que ainda é soldado. Sergio e Jorge têm 36 anos, e serviram em uma unidade de elite no Afeganistão. Os dois foram escolhidos por CR7, principalmente, pela discrição.

"Eles se vestem com elegância e parecem muito normais. São capazes de se misturar com a multidão, mas são rápidos para pensar, ver e agir no momento certo", disse, à imprensa portuguesa, uma pessoa próxima à família do jogador.

A trajetória deles na área militar começou cedo. Logo após terminarem os estudos, entraram na 'Comandos', uma espécie de tropa de elite criada por Portugal na Angola, antiga colônia portuguesa, ainda em 1962.

Um antigo chefe militar os descreveu, ao jornal Correio da Manhã, como 'fortes mental e fisicamente'. A mãe deles também falou com o mesmo jornal em 2004. "Só voltam para casa a cada quinze dias para lavar a roupa", contou, à época.

Depois de deixarem as forças especiais, foram para uma unidade da polícia em Portugal que protege políticos e juízes. Foi a partir daí que foram contratados por Cristiano Ronaldo.

No fim do ano passado, o jornal Observador, divulgou que os ex-soldados estavam sendo investigados por trabalhar ilegalmente em solo português. O Ministério Público abriu inquérito sobre o caso. Os dois não poderiam fazer segurança privada no país sem ter habilitação para a função e antes de pedir, de forma oficial, licença da corporação para a qual serviam.

Uma punição poderia afetar até mesmo Cristiano Ronaldo, já que o exercício das atividades de segurança privada sem licenciamento constitui crime inclusive para quem contrata o serviço.

Enquanto isso, CR7 segue de férias acompanhado da noiva Georgina Rodríguez e os filhos, além, possivelmente, dos dois gêmeos seguranças.