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Brasileirão - 2022

Auxiliar elogia mudança de postura do Santos: 'Orgulho dos jogadores'

Auxiliar de Bustos, Lucas Ochandorena comanda o Santos em clássico contra o Corinthians pelo Brasileirão - Ettore Chiereguini/AGIF
Auxiliar de Bustos, Lucas Ochandorena comanda o Santos em clássico contra o Corinthians pelo Brasileirão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/06/2022 22h59

Comandante do Santos no empate sem gols contra o Corinthians na noite de hoje (25), Lucas Ochandorena, que substituiu o suspenso Fabián Bustos, se disse orgulhoso da postura dos santistas na Neo Química Arena, três dias após a goleada sofrida por 4 a 0 pela Copa do Brasil.

"Orgulho dos jogadores. Orgulho, respeito pela camisa, pelo escudo. Amor próprio, porque é difícil jogar um clássico depois do que aconteceu. Demos uma amostra de caráter", afirmou Ochandorena.

O auxiliar avaliou que, depois da dura derrota de quarta-feira, que "mexeu profundamente" com o orgulho dos atletas e da comissão técnica, houve uma mudança de atitude e de personalidade por parte da equipe.

Acerca do clima entre os jogadores e o técnico Fabián Bustos após a goleada corintiana, Ochandorena disse que a situação estava em normalidade, e evitou falar mais sobre a derrota.

"Falar do que aconteceu... já foi. Todos sabem o que aconteceu. Acredito que foi uma noite ruim. Não estamos eliminados, temos sempre que acreditar", assegurou.

Para o auxiliar, a equipe devia à torcida o desempenho apresentado neste sábado, e poderia ter saído de Itaquera com os três pontos se tivesse mais maturidade ao finalizar as jogadas. "Demonstramos contra um grande rival que temos orgulho", disse.

O próximo compromisso do Santos será pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, diante do Deportivo Táchira, às 21h30 de quarta-feira (29).

Confira outras respostas de Lucas Ochandorena na coletiva:

Substituição de Ângelo

"Ele tinha cartão amarelo. No segundo tempo, colocaram o Piton e Willian no setor. O Ângelo, por característica, não é um jogador que corre muito para trás. Tínhamos que estar cobertos, é onde mais jogam e podem fazer dano."

Pressão diminuiu?

"A pressão sempre vai existir. Santos é um clube grande, que conquistou títulos importantes, e precisamos estar à altura. Sabemos que existe pressão e vamos enfrentar com o maior profissionalismo. Defendemos o Santos e a obrigação de jogar cada partida para ganhar."

Quando Ângelo jogará 90 minutos?

"Ângelo é um menino, tem 17 anos. Teve uma lesão que deixou muito tempo parado, e, com o departamento médico, fizemos um trabalho para que ele não volte a sentir a lesão. Tinha um desgaste físico importante. Com as mudanças que fez o Corinthians, poderíamos sofrer pelas laterais. Foi uma alteração tática e para também preservá-lo. É um jogador jovem, essas partidas geram uma pressão sobre os que nascem no clube."