VP vive dilema com lesões no Corinthians e liga modo 'pardal' antes do Boca
O Corinthians terá 72 horas de intervalo entre o empate com o Santos até o início do jogo contra o Boca Juniors, na terça-feira (28). O pouco tempo de preparação preocupa o técnico Vítor Pereira. Com peças importantes no departamento médico por lesões, o português quebra a cabeça para pensar o time ideal para a partida válida pelas oitavas de final da Libertadores.
Vítor Pereira tem cinco desfalques certos para o jogo: Cantillo (suspenso), Gil (lesão do posterior da coxa direita), João Victor (pancada no tornozelo direito), Maycon (lesão de grau três no músculo adutor da coxa direita) e Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho). Além deles, Renato Augusto é dúvida por um desconforto na panturrilha e Du Queiroz deixou a partida contra o Santos com dores musculares.
Pensando nos problemas que terá que lidar até terça-feira, o treinador começou a fazer testes durante a partida contra o Santos. No segundo tempo, o lateral Lucas Piton entrou na partida no meio de campo, na vaga de Roni. A improvisação é vista por Vítor Pereira como uma tentativa necessária e que faz com que ele aceite lidar com o apelido de "professor Pardal", popularmente dado no Brasil aos treinadores que fazem invenções.
"Lá estou eu a inventar outra vez, depois me chamam de professor Pardal, eu sou obrigado a inventar. Hoje coloquei o Piton para ver se por dentro ele conseguia nos ajudar alguma coisa. Vamos imaginar que o Renato não volte e o Du esteja fora, e sem o Cantillo, sem o Maycon, sem Paulinho. Nunca imaginei que iam me chamar de professor Pardal no futebol, precisei vir ao Brasil para me chamarem de professor pardal. Quem vai jogar? Nem eu sei", disse, em entrevista coletiva depois do jogo contra o Santos.
A possível ausência de Du Queiroz tem um impacto grande no Corinthians. O jovem vinha sendo um dos destaques do meio de campo. Sem poder contar com ele, Cantillo, Paulinho e Maycon, Vítor Pereira tem em Roni, Giuliano e Renato Augusto, caso se recupere a tempo, algumas das poucas opções.
"Se todos ficarem fora, vou ter que imaginar, vou ter que virar professor Pardal outra vez, ver o que vou precisar fazer. Mas a intenção é sempre a mesma, ter bola, atacar. Mas quando os protagonistas mudam, ou temos mais qualidade ou menos qualidade. Com mais qualidade, o jogo vai ficando diferente. Quando temos mais qualidades em campo, as dinâmicas são de maior nível do que se não tivermos", prosseguiu.
O drama corintiano é minimamente aliviado pelo fato de a primeira partida ser na Neo Química Arena, o que tira a necessidade de uma viagem desgastante. Até lá, no entanto, o treinador português terá pouco tempo para trabalhar e muito o que pensar para conseguir montar o Corinthians mais forte possível para o desafio contra o Boca Juniors.
"Chega um momento em que nós estamos a passar por uma fase em que acaba um jogo, já começo a pensar no jogo seguinte e tentar imaginar qual equipe vamos jogar. Não está fácil. Mas o Corinthians é feito de homens de trabalho, de luta, resilientes, homens que sabem sofrer e vamos ter que ir com esse espírito para jogar contra o Boca", completou.
A partida contra o Boca Juniors está marcada para as 21h30 (de Brasília), da terça-feira. A volta acontecerá uma semana mais tarde, em La Bombonera, na Argentina.
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