Cafu e Éder Aleixo colocam os pés na Calçada da Fama do Maracanã
Jogadores que marcaram época com a camisa da seleção brasileira, Cafu e Éder Aleixo foram homenageados em evento realizado no Maracanã, na tarde de hoje (28). Eles colocaram os pés na Calçada da Fama do estádio e não esconderam a emoção.
Na cerimônia, Neguinho da Beija-Flor também foi celebrado. A música "O campeão", que tem o famoso trecho "Domingo, eu vou ao Maracanã", se tornou hino oficial do estádio.
Inicialmente, o evento também contaria com o atacante Fred, do Fluminense, mas o camisa 9 tricolor não pôde comparecer devido ao horário do treino.
Capitão do penta, em 2002, Cafu defendeu a seleção entre 1990 e 2006, e também tem no currículo os títulos da Copa do Mundo de 1994, da Copa América de 1997 e 1999, e da Copa das Confederações de 1997.
"Ser imortalizado hoje aqui no Maracanã, colocando o pé na Calçada da Fama, juntamente a outros grandes jogadores, para mim, é uma emoção completamente diferente. Se meu pai tivesse vivo, acho que seria o pai mais orgulhoso do mundo. Então, muito feliz de poder proporcionar ao meu pai essa felicidade, que é estar aqui hoje no Maracanã, colocando o pé na Calçada da Fama", disse Cafu.
"É uma honra fazer parte desse grupo seleto de atletas, como o Éder, que está aqui comigo. Fazer parte disso, desse momento histórico, desse templo que é o Maracanã. Quando se fala do Maracanã, você está falando da história do futebol brasileiro, das grandes memórias. É muito gratificante", completou.
Ao longo da carreira, Cafu vestiu a camisa do São Paulo, Real Zaragoza, da Espanha, Palmeiras, Roma e Milan, conquistando grandes títulos, como Libertadores, Mundial e Liga dos Campeões. Após a cerimônia, o ex-lateral da seleção realizou uma tarde de autógrafos do livro "Saga Cafu", de Mariah Morais.
Do Mineirão ao Maracanã
Éder Aleixo começou no América-MG, mas viveu os melhores momentos no Atlético-MG, onde se tornou multicampeão e ídolo. Ele também defendeu Palmeiras, Santos e Botafogo, dentre outros.
Com a amarelinha, disputou a Copa do Mundo de 1982, além das edições da Copa América 1979 e 1983.
"Estou emocionado. Agradeço a todos, não só aos atleticanos, que é a minha casa, mas ao América, onde comecei, ao Grêmio, Botafogo... Aos brasileiros, porque cheguei até a seleção brasileira e hoje estou aqui, emocionado e muito grato por tudo isso. Maracanã não é qualquer estádio. Sou eternamente grato ao povo brasileiro", disse.
Atualmente, Éder integra a comissão técnica fixa do Atlético-MG. Questionado sobre Hulk na Copa do Mundo de 2022, afirmou torcer pela convocação do atacante:
"Com certeza, é o melhor jogador do futebol brasileiro desde o ano passado. É um cara super profissional, que merece. E está jogando futebol, tem feito gols, dado assistências. Como torcedor... Tite, ajuda a gente aí (risos)".
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