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Libertadores - 2022

OPINIÃO

Colunistas: Qual brasileiro terá vida mais difícil nas 8ªs da Libertadores?

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

28/06/2022 11h25

Começa hoje (28) o tão esperado mata-mata da Copa Libertadores de 2022. Seis times brasileiros estão entre os 16 times que dão nesta terça-feira início à fase de oitavas de final do torneio sul-americano.

Três brasileiros já entram em campo hoje: Atlético-MG, que visita o Emelec no George Capwell; Athletico, que recebe o Libertad-PAR na Arena da Baixada; e Corinthians, que enfrenta o Boca Juniors na Neo Química Arena.

Amanhã, é a vez de Cerro Porteño x Palmeiras no La Olla e Tolima x Flamengo no Manuel Murillo Toro. O último brasileiro a jogar pelas oitavas é o Fortaleza, que recebe o Estudiantes na quinta-feira (30), no Castelão.

E aí, qual time brasileiro terá vida mais difícil nas oitavas de final da Copa Libertadores? Confira as opiniões dos colunistas do UOL Esporte:

O Fortaleza. Tem logística mais complicada saindo do Ceará, elenco mais limitado, situação crítica que não permite poupar no Brasileirão e confronto direto com rival na rica Copa do Brasil, do qual também não dá pra tirar o olho. Além disso, decide fora de casa contra um adversário cascudo como o Estudiantes.
ALICIA KLEIN

Fortaleza. Logística complexa, elenco curto, não pode priorizar a Libertadores porque está na lanterna do Brasileiro, falta de cancha no torneio e um adversário qualificado e tradicional como o Estudiantes. Ainda decide fora.
ANDRÉ ROCHA

Fortaleza vai ter o desafio mais difícil por causa da instabilidade que vive e também pela ótima Libertadores que faz o Estudiantes, seu adversário.
DANILO LAVIERI

O Corinthians porque tem o adversário mais poderoso de todos os brasileiros nas oitavas e o Flamengo porque com muitos desfalques, uma viagem complicada e um adversário mordido pela perda do título colombiano, além de acostumado a maltratar os brasileiros.
JUCA KFOURI

O Flamengo. Porque tem desfalques relevantes no meio de campo e é um trabalho ainda novo, o de Dorival. Mas mais do que isso: é uma viagem longa, um estádio difícil, um time que está em alta competitividade (o Tolima acaba de jogar a final do Colombiano) e que costuma fazer jogos muito quebrados, abertos, "loucos", em que tudo pode acontecer.
JULIO GOMES

Fortaleza. Estudiantes fez uma ótima fase de grupos e é muito forte jogando em casa. Junte a isso que o time de Vojvoda não vive uma boa fase, é o brasileiro que deve ter mais problemas. Corinthians contra o Boca e Flamengo frente o Tolima também podem ter problemas.
MARCEL RIZZO

Fortaleza, sem dúvida. Apesar de mostrar alguma melhora no Brasileirão, a situação complicou após ceder a virada ao Galo. Tudo influencia em outras competições. E o Estudiantes e um forte adversário.
MENON

Teoricamente, o Fortaleza, porque vive péssimo momento no Brasileiro e enfrenta um adversário muito tradicional na Libertadores. Mas o meu sentimento é de que o Corinthians será o único brasileiro a não avançar. É que a Conmebol prefere morrer a ver o Boca fora do torneio?
MILTON NEVES

O Fortaleza. Isso por causa da combinação de seu fraco desempenho atual com a capacidade do adversário.
PERRONE

Fortaleza. Vive um momento muito ruim, tem pouco conhecimento da competição e enfrenta um adversário bem tradicional e acostumado a jogar competições como a Libertadores. O confronto do Corinthians é complicado (Boca Juniors), mas o dos cearenses é pior ainda (Estudiantes).
RAFAEL REIS

Corinthians. Vai pegar o adversário mais forte, copeiro e que sempre dá muito trabalho para os times brasileiros. Além disso, vem de título na Copa da Liga da Argentina. Sem contar que o time Vítor Pereira vai bem desfalcado para o jogo de ida.
RODOLFO RODRIGUES

Neste momento o Fortaleza. Estudiantes faz uma boa Libertadores e é um time forte fisicamente, bem organizado na defesa. Sem contar a dupla preocupação do Leão do Pici com a lanterna do Brasileirão.
RODRIGO COUTINHO

Fortaleza. Além das dificuldades de logística e as limitações de elenco, a lanterna do Brasileirão e o confronto com o rival Ceará na Copa do Brasil não permite, de forma nenhuma, concentrar-se no mata-mata continental.
VITOR GUEDES