Prefeito do Rio confirma reunião com Flamengo sobre possível estádio
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, confirmou que vai se reunir com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, "nos próximos dias". A informação foi divulgada durante uma transmissão ao vivo em uma rede social, na noite de hoje (30), após questionamentos sobre a possibilidade de o Rubro-Negro construir um estádio.
Segundo o prefeito, o que ele está sabendo sobre o projeto foi através da imprensa, e ressaltou que o Parque Olímpico, local que foi apontado como estudado pelo clube, é privado.
"Tem muita gente aqui, um monte de flamenguista. Um grande abraço a todos os flamenguistas. Essa história do estádio do Flamengo, o que eu sei é o que eu li no jornal, falando sobre Parque Olímpico. Eu vou estar com o presidente Landim [do Flamengo] nos próximos dias e vou entender o que é. Por mim, acho ótimo o Flamengo ter um estádio no Rio e autorizo o que for preciso para isso. A única coisa que eu disse é que o Parque Olímpico não é da prefeitura, ele é privado. Se o Flamengo comprar a área, certamente é um espaço bem legal para fazer o estádio. Só para esclarecer isso", disse.
O Flamengo voltou a flertar com o projeto de um estádio próprio após recente briga judicial pelo Maracanã. Atualmente, o Rubro-Negro e o Fluminense têm uma concessão provisória do estádio. São responsáveis por comercializar camarotes e patrocínio, e têm que pagar pela manutenção e outorga para o governo do Estado.
Neste cenário, o Vasco requisitou ao consórcio Maracanã — comandado pela dupla Fla-Flu — que pudesse jogar em 3 de junho, diante do Sport. Os gestores do estádio rejeitaram o pedido.
O Vasco foi à Justiça e conseguiu uma decisão que lhe deu razão. A Justiça determinou que o estádio é público e que os termos da concessão obrigam que seja cedido aos outros times do Rio de Janeiro. Na disputa, o governo do Estado, dono do Maracanã, ficou ao lado Cruz-Maltino.
Diante do imbróglio, a diretoria do Flamengo entende que o Maracanã está sujeito a interferências políticas em uma concessão. Assim, haveria insegurança em relação a disputar para ter o estádio por um período mais longo. Essa tese é rejeitada pelo Vasco, que vê o seu direito de jogar pela concessão.
Mais cedo, em evento com a presença de Eduardo Paes, Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, fez críticas à decisão judicial que permitiu a realização do jogo do Vasco no Maracanã. Na cerimônia, no CT do Tricolor, houve o anúncio do início das de urbanização do entorno do local.
"Com toda a franqueza, considero essa decisão que foi concedida ao Vasco para este jogo, uma decisão completamente fora dos limites legais, dos limites do contrato e do bom senso. Houve um investimento de R$ 4 milhões para a troca do gramado. Flamengo ficou sem jogar jogos importantes no Maracanã, o Fluminense ficou sem jogar jogos importantes no Maracanã, da Libertadores, inclusive alugou São Januário para jogar duas vezes lá e, na segunda, foi solicitada a nossa retirada... Enfim, agora, considero um absurdo inadmissível que vamos ter um prejuízo enorme no gramado que colocamos lá por causa de uma decisão que não observou tudo isso. Nunca o Vasco e o Botafogo foram proibidos de jogar no estádio, mas o contrato de permissão de uso é muito claro de que a prioridade é dos clubes que fazem a gestão do estádio, dos clubes que tem a sua programação para jogar no estádio", afirmou.
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