Bustos acredita que Santos merecia empate e destaca competitividade do time
Apesar da série de cinco jogos sem vencer em casa no Brasileirão, o técnico Fabián Bustos destacou que o time vem fazendo partidas equilibradas na temporada. Hoje (2), o Peixe perdeu para o Flamengo por 2 a 1 na Vila Belmiro, pela 15ª rodada do Brasileirão.
"Salva a partida desastrosa na Copa do Brasil, nas demais os jogos foram muito parelhos, como o de hoje. Fizemos um bom jogo, não merecíamos perder, o empate parecia mais justo. Assim como contra o Palmeiras, eles tiveram hierarquia. Empatamos a maioria, só a Copa do Brasil foi muito ruim. Competimos quase todos, merecendo ganhar em vários", afirmou.
Dos últimos 12 compromissos na temporada, o Alvinegro venceu apenas um — bateu o Juventude de virada por 2 a 1 em Caxias. Os maus resultados aumentaram a pressão sobre o treinador, principalmente após a goleada por 4 a 0 para o Corinthians no último dia 22, na partida de ida das oitavas da Copa do Brasil.
"A realidade é que todos os times estão se reforçando. É um tema que não sei, vocês sabem mais como está a situação, desde o último ano. Seria bom que viesse mais jogadores para ter uma equipe mais competitiva. Dos 12 jogos, foram jogos parelhos. Empate com Inter, Atlético-MG, Athletico-PR... Só perdemos para Palmeiras e Flamengo, que não merecíamos. Dizemos que seríamos competitivos e seguimos tentando ser. Como seremos mais fortes? Ganhando jogos, trabalhando mais, corrigindo erros. Ver como podemos melhorar na janela que abre dia 18. Conheço a história do clube, meu pai era torcedor do Santos. Meu pai já falava de Santos quando nasci. Grandes jogadores conseguiram tantos títulos aqui. Tentamos fazer nosso melhor. Agora é tentar passar na quarta e seguir fazendo nossa história. Entendo o que incomoda o torcedor, foi a partida ruim da Copa do Brasil, onde fizemos as coisas muito mal", completou.
O Santos volta a campo nesta quarta (6), às 21h30, quando encara o Táchira na Vila, pela partida de volta das oitavas da Copa Sul-Americana. Para avançar, a equipe precisa vencer. Se empatar, a classificação irá para os pênaltis.
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Sánchez voltando ao time
Sánchez, 37 anos, grande jogador, experiência, carreira excelente. Não estava relacionado antes, porque não estava em condições. O departamento médico fala quando está ou não está em condições de jogar. Na última partida, na Venezuela, entrou e deu assistência para o gol do empate. Tem melhorado sua condição física e está à altura.
Depois de 3 jogos fora, Goulart volta
Quanto ao Ricardo Goulart, tem jogado muito com a gente e ficou três jogos fora por um tratamento médico para melhorar uma situação física, não técnica ou tática. E, quando voltou, trabalhou, foi relacionado e pode entrar. Na realidade, é que tentamos escolher os que estão melhores e os que nos ajudem a conseguir o resultado. Hoje estou com ele, amanhã não sei.
Opções para a lateral direita
O melhor da partida do Santos foi o Lucas Braga. Na ponta esquerda, que é a posição natural, fez um bom primeiro tempo, foi melhor. No segundo tempo, quando passou a ser lateral na direita, foi o melhor. Foi a linha de fundo e cruzou duas bolas em que o Marcos Leonardo não conseguiu aproveitar a outra não sei se foi Sánchez. Para a mudança de esquema tático, tirar um lateral e colocar um extremo que gerou jogo, chega à linha de fundo e gera situações de gol... Respeito sua opinião. Para mim, Braga foi o melhor do time hoje, por sua intensidade, velocidade e fez coisas boas pela esquerda e pela direita.
Pecar nas finalizações
Não vi as estatísticas, mas quantas finalizações tivemos, alguém sabe? 12, 15? Neste momento, Marcos Leonardo, que é o nosso melhor atacante, teve duas para dar trabalho e isso passa por um pouco de ansiedade. Sinto que se preocupa muito por querer converter o gol, é melhor que apurasse, tomasse a decisão e não está tão fino. Não estava tão preocupado, porque, se estivesse, finalizava rápido. Não estamos precisos, mas como se trabalha? É seguir dando confiança, porque são eles que metem gol e fazem a gente ganhar. Então é trabalhar, continuar dando confiança, esperar um segundo mais ou menos, que definam. Temos que ajudar a formar, tem 17 anos é um menino.
Ângelo está muito fora da área?
A característica dele, e ele gosta de jogar aberto e ir para dentro. Nós tivemos oito bolas para finalizar, e já teve outros jogos para finalizar. Trabalhar mais, e tentar ter a jogada mais clara, estar numa condição melhor, com menos jogadores para enfrentar. Quanto mais atrás ele recebe, mais gente ele terá pela frente e mais metros terá que correr.
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