Palmeiras recua R$ 17 milhões em metas com venda de Borja suspensa
O Palmeiras sempre mostrou cautela quanto à conclusão da venda de Borja para o River Plate (ARG). O negócio vinha sendo conduzido pelo Junior (COL), com quem o jogador tem contrato, mas o Palmeiras pleiteava 50% do montante, por deter metade dos direitos econômicos do atacante. Mas o negócio está emperrado e não deve mais acontecer.
Por razões macroeconômicas, e não de suas finanças, o River não conseguiu pagar o Junior pela transação. Assim, os cerca de R$ 17 milhões (US$ 3,25 milhões) que poderiam ir para os cofres verdes não vêm mais.
A não venda faz com que o Palmeiras volte a precisar de cerca de R$ 40 milhões para bater a meta de arrecadação com negociação de jogadores contida no balanço oficial do clube, que é de R$ 132,7 milhões. Até o momento, o Palmeiras obteve R$ 76,2 milhões.
Por que o negócio emperrou?
A negociação não saiu por conta da economia argentina que, como em muitos outros anos recentes, está em um momento ruim.
Na segunda-feira, Silvina Batakis, ministra da economia recém-empossada, bloqueou toda negociação em dólares no câmbio oficial feita da Argentina para outros países, a fim de evitar que dinheiro em moeda estrangeira deixe a Argentina, enfraquecendo ainda mais a economia.
O River, assim como outras empresas argentinas, pode ainda fazer negociações pelo valor do dólar paralelo, que disparou com a venda, ou em dólar MEP, uma cotação que obedece a uma lógica de mercado futuro. Ambas, contudo, fariam o valor da venda mais do que dobrar.
Com ou sem dólares, o fato é que o River Plate tem só até a próxima quinta-feira para fechar o negócio se quiser o colombiano em campo na Liga Argentina.
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