Tironi: Corinthians muda patamar do time com a classificação heroica

O Corinthians jogou com muitos desfalques diante do Boca Juniors na Bombonera, não conseguiu nenhuma finalização no gol do time adversário, mas segurou o empate em 0 a 0 e eliminou a equipe argentina da Libertadores nos pênaltis em grande atuação do goleiro Cássio. Passado o período tenso para o time, Vítor Pereira conta com tempo para a recuperação de atletas machucados, além de poder contar com reforços como Yuri Alberto para as quartas de final.

No UOL News Esporte, Eduardo Tironi lembra que o Corinthians tem uma situação confortável na Copa do Brasil diante do Santos, após a vitória por 4 a 0 no primeiro jogo das oitavas de final, segue a uma distância curta do líder Palmeiras no Brasileirão e contará com mais opções para enfrentar em agosto o mata-mata contra Flamengo ou Tolima.

Relacionadas

Colunistas: Cássio caminha para ser maior ídolo da história do Corinthians?

Corinthians espanta fantasmas na Libertadores e repete até Santos de Pelé

Trajano: Benedetto foi aluno número 1 na escola de pênaltis do Palermo

"Agora a história muda, porque o Corinthians já está classificado na Copa do Brasil, meteu 4 a 0 no Santos, dá até para descansar uma galera e vai para as quartas de final da Libertadores com outra pegada. Alguns jogadores estão negociados, é verdade, mas daqui a pouco tem Yuri Alberto e o time vai dar uma encorpada, os machucados vão voltar. Essa era uma fase crítica para o Corinthians. Passou e agora eu acho que ganha corpo", diz Tironi.

"O Corinthians com a chegada do Yuri Alberto se transforma em um time bem mais poderoso, com mais poder ofensivo. O Yuri Alberto eu acho que é um atacante brasileiro de primeiríssima linha. A estratégia do ponto de vista financeiro é ganhar alguma coisa esse ano, montou um elenco para fazer isso. Está gastando o que tem e o que não tem, vai precisar ganhar alguma coisa esse ano", completa.

Para o jornalista, não apenas a volta de jogadores importantes, mas a própria motivação do time muda após uma classificação na qual atletas que não eram as primeiras opções conseguiram suportar a pressão diante de um adversário tão tradicional como o Boca Juniors em um jogo na casa da equipe argentina.

"Uma classificação heroica como essa em cima do Boca Juniors na Bombonera eu acho que muda o patamar do time, de confiança e de muita coisa. Vamos lembrar, teve uma molecada que bateu pênalti lá e não amarelou, errou um só. Mesmo essa molecada ganha corpo para as próximas fases da Libertadores", conclui.