Base de apoio quer CPI no Fla contra sócio que usou termo "putas do Landim"
Os bons resultados em campo trouxeram paz para o Ninho do Urubu, mas a Gávea segue fervendo por conta do clima bélico da política no Flamengo.
Inconformados com uma suposta ofensa proferida pelo sócio Felipe Rocha Seixas de Castro Neves, que chamou de "putas do Landim" um grupo de associados que assinou uma carta de apoio à gestão, integrantes da base do presidente querem a instauração de uma Comissão Provisória e Inquérito (CPI) para apurar os fatos.
No dia 29 de junho deste ano, em um grupo de Whatsapp que reúne sócios do clube, Neves usou o termo e gerou uma reação. Houve pedidos de retratação, mas a expressão foi utilizada outras vezes. Este grupo aponta supostas violações ao estatuto e quer que haja uma investigação para saber se houve alguma violação.
Em ofício enviado ao presidente, ao qual o UOL Esporte teve acesso, esses rubro-negros afirmam que Felipe feriu o estatuto ao "veicular expressões desonrosas contra o Flamengo" e "praticar ato delituoso":
"Não se pode admitir tal comportamento, tampouco que não haja justa punição".
Opositores da gestão, por sua vez, não veem embasamento para a CPI, visto que não foi dirigida uma expressão a nenhum membro de poder do Fla, assim como o ato não foi nas dependências do clube.
A abertura do inquérito fica a cargo do Conselho Diretor do Rubro-negro. O órgão é composto por partidários de Landim.
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