Boca vive dias de 'tremendo caos' após eliminação para o Corinthians
Demissão do técnico, racha entre elenco e diretoria, capitão barrado pelo interino e, por fim, comemoração simbolizando a crise. Tudo isso viveu o Boca Juniors em quatro dias, desde a eliminação para o Corinthians, em casa, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
O cenário de "tremendo caos", como descreve o jornal argentino Olé, já havia começado pouco antes do jogo, e se aprofundou com a despedida à maior competição do continente.
Confira os principais momentos da caótica semana azul e amarela em Buenos Aires:
Discussão antes do jogo
Horas antes da fatídica queda em La Bombonera, o atacante Darío Benedetto, que posteriormente seria o vilão xeneize em campo, o zagueiro Marcos Rojo, o capitão Carlos Izquierdoz e o goleiro reserva Javier García discutiram com diretores do clube, reivindicando o prêmio pela conquista do último Campeonato Argentino. O ídolo e vice-presidente do clube, Juan Román Riquelme, também estava no encontro entre os membros da cúpula do Boca.
Segundo a imprensa local, a reunião não foi nada amigável e o clima prevaleceu no confronto diante do Timão, que saiu vitorioso na disputa de pênaltis.
Mensagens de protesto após eliminação
A eliminação ante os corintianos levou os dias do Boca de mal a pior: o primeiro ato após o jogo foram as mensagens de protesto pintadas em muros do centro de treinamento e outros locais da sede do clube.
Uma delas foi direcionada a Riquelme: "Acabou o Roman$e", em alusão ao nome do dirigente e ex-jogador.
Demissão do técnico
Ainda na quarta-feira, o técnico Sebástian Battaglia foi demitido. "O Boca Juniors anuncia que Sebastián Battaglia já não é o técnico da equipe principal e agradece por sua contribuição ao longo deste ciclo", escreveu o clube, em comunicado.
Ídolo xeneize, Battaglia chegou em agosto de 2021, e, apesar do título argentino, sequer concluiu um ano no cargo.
Capitão barrado por interino e comemoração simbólica
O até então último episódio da crise havia ocorrido na sexta-feira (8), quando o técnico interino, Hugo Ibarra, barrou o capitão Cali Izquierdoz, um dos quatro atletas que havia discutido com os dirigentes, dos 11 titulares para o jogo de ontem (9), diante do San Lorenzo.
Como se não bastassem polêmicas em somente quatro dias, o confronto contra El Ciclón, pela sétima rodada do Campeonato Argentino, deu à rixa entre elenco e diretoria um novo capítulo.
O zagueiro Marcos Rojo marcou o primeiro gol do confronto, que não impediu a derrota de virada por 2 a 1, tirou a faixa de capitão de seu braço, a beijou e comemorou diretamente com Izquierdoz no banco de reservas.
"Foi muito mais que um gol. Muito mais que um festejo. Muito mais que uma mensagem", descreveu o Olé, que citou a comemoração como uma "guerra declarada" por parte de Rojo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.