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Subir ou subir: Cruzeiro inicia fase decisiva para regressar à Série A

Jogadores do Cruzeiro comemoram gol de Luvanor em jogo contra o Vila Nova pela Série B do Brasileirão -  Fernando Moreno/AGIF
Jogadores do Cruzeiro comemoram gol de Luvanor em jogo contra o Vila Nova pela Série B do Brasileirão Imagem: Fernando Moreno/AGIF

Lohanna Lima

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte, MG

13/07/2022 04h00

Após ser eliminado na Copa do Brasil pelo Fluminense, resta ao Cruzeiro apenas a Série B para o restante da temporada. Chegar até as oitavas do mata-mata foi importante para a Raposa, no entanto, a competição sempre foi tratada como secundária, uma vez que o principal objetivo é retornar à elite do Brasileirão - algo sempre frisado pelo técnico Paulo Pezzolano, que trata o objetivo como obrigação.

Também não é para menos. O Cruzeiro lidera a Série B com 38 pontos - 13 a mais que o Sport, quinto colocado na tabela. Passadas 17 rodadas, o time celeste possui 95,7% de chances de se classificar à Primeira Divisão. A equipe fechará o primeiro turno contra Novorizontino, em casa, domingo (17), e diante do CSA, fora, quarta-feira (20). Enquanto o time do interior paulista tenta se aproximar de vez do G4, os alagoanos brigam para deixar a degola.

Com a derrota por 3 a 0 para o Flu, ontem (12), o Cruzeiro chegou a três jogos seguidos sem vencer na temporada - até então a maior sequência de jejum do time no ano. A equipe celeste vem de empate com o Ituano e derrota para o Guarani na Série B. No jogo contra o Bugre, inclusive, Pezzolano admitiu que o time sofreu uma queda física e que isso prejudicou a Raposa em meio a um mês de muitos jogos devido à participação na Copa do Brasil - problema que o time não terá mais.

Contra o Fluminense, o time demonstrou bom desempenho, ao contrário do fim de semana anterior, na derrota para o Guarani. Apesar do placar significativo, o time de Pezzolano criou oportunidades, mas esbarrou em uma atuação para lá de decisiva do goleiro Fábio, agora adversário do time celeste.

O bom desempenho tem a ver com uma aposta do treinador. O uruguaio abandonou o esquema de três zagueiros - que vinha sendo a identidade do time desde abril - e montou a equipe no 4-3-3. O esquema é o preferido do técnico, mas não vinha sendo utilizado devido ao sucesso da fórmula com três na zaga.

Para a sequência, o time contará com reforços, principalmente no ataque. Os nomes que chegam ajudarão o Cruzeiro a lidar com a escassez de opções para o setor. Não necessariamente por falta de gente, mas pelo desempenho aquém daqueles que vêm sendo acionados e dos machucados.

Jajá, com uma lesão ligamentar, é desfalque há mais de um mês. Rafa Silva retornou contra o Flu, mas sem condições de jogar por muitos minutos. Vitor Leque, Rodolfo e Waguininho, quando escolhidos, não foram bem. Por isso, Pezzolano aguarda por Marquinhos Cipriano, que pode jogar tanto na lateral como também no ataque, e Bruno Rodrigues.

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