Santos repete 2021 e recua no mercado após 'ousar' na escolha de técnico
O Santos vive atualmente um cenário semelhante ao de 2021. O Peixe pensou num técnico mais moderno para a temporada, mas os resultados esperados não vieram e a solução foi, novamente, deixar a criatividade de lado.
Na temporada passada, o primeiro ano do presidente Andres Rueda, o Santos escolheu Ariel Holan como substituto de Cuca. Conhecido pela vocação ofensiva, o argentino aguentou apenas dois meses até pedir demissão. Pego de surpresa, o Peixe optou por Fernando Diniz, outro profissional que busca o ataque como protagonista.
O "Dinizismo" perdurou por quatro meses na Vila Belmiro. Perto da zona do rebaixamento do Brasileiro, o Santos recuou e foi atrás de Fabio Carille, um técnico mais pragmático e de sistema defensivo forte. O objetivo de continuar na Série A foi cumprido após a quase queda no Paulistão e as quedas na Sul-Americana e Copa do Brasil.
Para 2022, o Santos manteve Carille, o desempenho foi aquém do esperado e o clube viveu outra luta para não cair no Estadual. A diretoria, outra vez, tentou fugir do trivial e abriu um verdadeiro processo seletivo. Com a ajuda de analistas de mercado, o Peixe traçou um perfil, só escolheu estrangeiros, fez entrevistas e fechou com o argentino Fabián Bustos.
Diferentemente de Holan e Diniz, Bustos chegava como um técnico "equilibrado", adepto de formações de acordo com o adversário e sem receio de defender mais do que atacar quando necessário. A escolha se mostrou errada, o Santos foi eliminado na Copa do Brasil e Sul-Americana e agora está sem treinador e só com o Brasileirão a disputar nos últimos meses do ano.
Depois de analisar o futebol em todo o continente e trazer Fabián Bustos, o Santos repete a estratégia de 2021 e procura pelo "óbvio". O Peixe prioriza um técnico brasileiro e tem alternativas manjadas no mercado, como Guto Ferreira, Odair Hellmann e Renato Gaúcho. O novo executivo Newton Drummond é quem coordena essa busca.
O português Pepa, ex-Vitória de Guimarães (POR), foi sugerido, analisado e descartado. O Comitê de Gestão do Santos e o diretor Drummond entendem que é momento de "feijão com arroz". O Peixe novamente adota cautela e deixa a ousadia de lado após ver o time acumular eliminações.
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