SPFC: "Era isso ou desistir do jogo", diz Ceni sobre mudanças no 1º tempo
O São Paulo empatou por 2 a 2 com o Fluminense na tarde de hoje (17), no Morumbi, pela 17ª rodada do Brasileirão. O Tricolor paulista saiu atrás no placar, mas a lesão do goleiro Jandrei fez o técnico Rogério Ceni antecipar uma substituição que mudou a história da partida: a entrada de Welington no lugar de Patryck.
O jovem de 19 anos fazia sua estreia como profissional, mas saiu aos 28 minutos da primeira etapa logo após o Fluminense abrir o placar. Ceni explicou que a alteração seria feita no intervalo, mas aproveitou que precisaria utilizar uma parada para substituição para também trocar o lateral.
Segundo o técnico são-paulino, Patryck não teve culpa alguma de ser substituído ainda na primeira etapa. Ceni valorizou a produção do atleta na base e disse que ele deve ter mais oportunidades ao longo do ano.
"Se não fosse o Jandrei, eu deixaria ele até o intervalo, mesmo com alguns ajustes. Tinha momento que era para ele esperar na linha e ele adiantava, e não é culpa dele, é culpa da falta de tempo para preparar o time. Você não pega um jogador da base em três treinamentos e fabrica ele do jeito que faz com o Welington e Reinaldo. Já que o Jandrei precisou sair, para não fazer duas paradas, eu aproveitei e arrisquei o Welington. E acho que o time melhorou daquele momento em diante, e eu sei que vai melhorar porque o Welington está há mais tempo com a gente, ele sabe mais o que é para ser feito. Não é segredo. O Patryck não tem que ficar triste, tem que ficar feliz. Teve seus primeiros minutos de jogo e vai ter mais. O Reinaldo está machucado mais duas ou três semanas. Se tiver outra oportunidade, vai estar mais maduro. É só enfrentando a realidade que você aprende. Ele não tem absolutamente culpa nenhuma. Dentro da nossa proposta, precisávamos de alguém mais ofensivo. Quem é mais ofensivo? Welington", explicou o treinador.
Ceni ainda precisou fazer outra mudança ainda na primeira etapa, também por lesão: Léo Pelé sentiu dores e saiu para a entrada de Luizão. O treinador explicou que Léo chegou a fazer dez jogos consecutivos, descansou um e na segunda partida da nova sequência se lesionou. Na visão do comandante Tricolor, poupar o zagueiro não era uma opção nesta partida.
"Ou eu abro mão do jogo ou eu arrisco a lesão de um jogador. Léo Pelé: ou eu coloco ele para jogar para ter saída boa, ou eu abro mão e coloco um zagueiro mais defensivo que é o Luizão. Igor Gomes também mesma situação. Em alguns, eu troco porque sinto mais confortável. Outros, eu preciso. Não posso mudar dez, 11 jogadores para enfrentar um dos melhores times do Brasil. Não consigo. Vamos perder. Tem 45 mil pessoas aqui que querem a vitória e nós temos que competir", pontuou.
Cheio de problemas, o São Paulo volta a campo na quarta-feira (20), às 20h30, para enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, pela 18º rodada do Brasileirão.
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