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Adriano Imperador lembra ostentação com 4 carros em Milão e esporro da mãe

Adriano Imperador em evento de divulgação da série sobre sua vida produzida pela Paramount+ - Cleiby Trevisan/Paramount
Adriano Imperador em evento de divulgação da série sobre sua vida produzida pela Paramount+ Imagem: Cleiby Trevisan/Paramount

Gabriel Carneiro

Do UOL, em São Paulo

19/07/2022 13h34

O evento de lançamento da série documental "Adriano, Imperador", que chega ao serviço de streaming Paramount+ nesta quinta-feira (21), tirou risadas do ex-atacante em entrevista coletiva concedida hoje (19) na sala de imprensa do estádio do Morumbi.

Um dos momentos mais divertidos da manhã foi quando o ex-jogador relembrou um período de ostentação logo depois da chegada ao futebol italiano, quando passou a receber salário mais alto do que em relação ao Flamengo. Ele diz que comprou quatro carros com pouco tempo de intervalo e por isso levou uma bronca da mãe, Rosilda.

"Minha família me deu criação para nunca ficar focado só em aparecer, sempre diziam para eu viver minha vida como quero, com humildade. Isso levo até hoje. Nunca tive muito poder, mas teve uma vez na Inter de Milão, quando comecei a ganhar um dinheirinho, que comprei a casa da minha mãe e depois quatro carros. Antes disso eu tinha falado para ela: 'Mãe, se um dia eu mudar minha cabeça, me dá um esporro, para eu botar minha cabeça no lugar'. E ela me deu mesmo (risos). Perguntou: 'Para que tu quer esses quatro carros? Vai sair com todos ao mesmo tempo?'", brincou o ex-atacante.

Em outro momento da entrevista coletiva desta terça-feira, Adriano Imperador citou novamente o caso de passagem: "Meu primeiro dinheiro foram 700 mil, dessa história que eu contei. Primeiro eu comprei a casa da minha mãe e depois comprei uma Porsche e mais três carros (risos). Eu vi que o salário estava saindo, não atrasava, isso tudo ajudava."

Além de Flamengo e Inter de Milão, Adriano Imperador defendeu Fiorentina, Parma, São Paulo, Roma, Corinthians, Athletico-PR e Miami United até se aposentar, em 2016. Ele também atuou pela seleção brasileira, foi campeão da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005, além de ter jogado a Copa do Mundo de 2006. Aos 40 anos, vive no Rio de Janeiro e não tem mais relação profissional com o futebol.