Inter se desfaz de jogadores contestados e ganha problema para montar time
O Internacional confirmou, ontem (20) a saída de dois jogadores contestados. Os laterais Moisés e Heitor se despediram do clube numa relação que se sustentou entre vaias e aplausos sempre que eles atuavam. Se pela esquerda não há dificuldade de reposição, o buraco aberto na direita gerou 'luz alta' de Mano Menezes e criou um problema no grupo.
Moisés foi quem mais atuou entre os dois. Foram mais de 100 jogos com a camisa vermelha. Sua trajetória terminou no empate em 3 a 3 com o São Paulo, ontem, no Beira-Rio. Depois da partida, ele se despediu e agradeceu pela chance. "Sempre me entreguei totalmente em campo", disse.
A torcida quis, durante muito tempo, a saída de Moisés. O jogador chegou a ser vaiado antes mesmo de jogos no Beira-Rio. Bastava que seu nome fosse anunciado pelo sistema de som para sobrarem xingamentos.
No entanto, os últimos compromissos tinham refeito a relação. Moisés foi importante contra o Colo-Colo, marcou um gol contra o Ceará, outro diante do América-MG e vinha transformando o clima hostil em aplausos. Agora atuará no CSKA Moscou, da Rússia.
Na esquerda, o titular é Renê, que se recupera de lesão. Thauan Lara e Paulo Victor também fazem parte do elenco principal.
Heitor, por sua vez, conviveu com muita expectativa logo que passou a ser utilizado. Cria da base do Inter, ele recebeu as primeiras oportunidades em 2019. Em 2020 chegou a ser titular em alguns momentos, mas acabou perdendo espaço com algumas falhas defensivas.
Na temporada passada e na atual foi reserva durante praticamente o tempo inteiro. Quando chamado recentemente, errou em alguns lances que poderiam ter ocasionado a saída do Inter da Sul-Americana e custaram pontos no Brasileirão.
A saída será por empréstimo para o Cercle Brugge, da Bélgica. Com 21 anos, ele tem contrato com o Inter até 2024 e poderá permanecer na Europa caso o clube exerça a cláusula de compra ao fim do vínculo.
Ainda que atenda os anseios de boa parte dos aficionados, a saída cria um problema para Mano Menezes. O treinador não gostou nada de ficar sem laterais direitos disponíveis. Como Bustos segue lesionado, Mano quer reposição imediata. Atualmente, resta apenas Gabriel Mercado, improvisado, como opção.
"Se o Heitor sair, temos que repor com um segundo jogador da posição imediatamente, porque não temos um segundo jogador da posição. Poderíamos recorrer à base, mas nossa avaliação com a base é que o lateral direito da base chegou há pouco ao clube e precisa evoluir. Senão, emergencialmente, usaríamos ele. Vamos, certamente, trabalhar. O Heitor melhorou, cresceu", comentou o técnico.
Um nome que surgiu de cara como possibilidade no Beira-Rio foi o de William, também formado no clube, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016 com a seleção brasileira e que recentemente deixou o Wolfsburg, da Alemanha. No entanto, tal possibilidade foi descartada de imediato pela direção, segundo apurou o UOL Esporte.
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