Torcida do Palmeiras reúne quase R$ 30 mil para família de motoqueiro morto
Uma vaquinha criada por um influenciador palmeirense já arrecadou quase R$ 30 mil para a família do motociclista Eliezer Neto, que morreu na última sexta-feira (22) ao ser atropelado pelo zagueiro Renan Victor da Silva. Eliezer era torcedor do Palmeiras. Renan, que foi indiciado por homicídio, tem contrato com o Palmeiras, mas está emprestado ao Bragantino.
Criada na sexta, a campanha já havia recebia a doação de 765 pessoas com menos de dois dias de mobilização, o que superou a expectativa de Guilherme Lopes, administrador da página do Instagram "Pitaco Palmeirense".
"Essa campanha não tem intuito de repor a perda, que é irreparável, mas sim de ajudar a família, de talvez dar um conforto a mais de curto ou longo prazo", afirmou Guilherme. "Eu fiquei comovido com a história, também sou pai de família, tenho dois filhos pequenos. Movi meus contatos na mídia palestrina pra gente mostrar pra família do Eliezer que tem muita gente pensando neles, orando por eles, mandando um carinho através dessa campanha."
Eliezer trabalhava como gerente de produção e tinha 38 anos. Muito popular no biarro de Jardim Recreio, em Bragança Paulista (SP), tinha esposa e duas filhas, uma de dez e outra de cinco anos, e estava a caminho do trabalho quando sua moto foi atingida pelo carro de Renan, nas primeiras horas da manhã de sexta. O motociclista morreu no local, e o zagueiro foi preso em flagrante. Depois de passar uma noite na cadeia, o jogador foi liberado com o compromisso de pagar uma fiança de R$ 240 mil.
De acordo com um de seus amigos de infância, Eliezer era palmeirense fanático, mas também acompanhava o Bragantino. Na adolescência havia sonhado em ser jogador de futebol e sempre marcava presença nos jogos dos times amadores da cidade. Sua morte vem sendo muito lamentada não só pela torcida do Palmeiras, mas também entre outras torcidas, o que pode explicar a adesão à campanha para ajudar sua família.
Por outro lado, o Palmeiras e o Bragantino já decidiram internamente romper o vínculo com o zagueiro Renan, que tem 20 anos. Depois que a polícia concluiu sua investigação e o indiciou por homicídio culposo, no qual não é há intenção de matar, o caso irá ao Ministério Público, que fará a análise antes da denúncia.
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