Cássio vê Ronaldo como maior goleiro do Corinthians: 'foi muito importante'
Ídolo do Corinthians, o goleiro Cássio afirmou nesta segunda-feira (25), em entrevista, que enxerga Ronaldo Giovanelli como o maior guarda-redes da história alvinegra.
O camisa 12 avalia que somente terá "noção" da proporção de sua trajetória no Corinthians quando pendurar as chuteiras. Ele menciona também Dida e Júlio César ao relembrar grandes goleiros da história alvinegra.
"Não me apego muito em ser o maior goleiro. Eu acho o Ronaldo Giovanelli o maior [goleiro da história do Corinthians]. É muito difícil você vir da base e conseguir? o título de 90 foi muito importante na história do Corinthians", disse em entrevista ao programa "Bem, Amigos!", do SporTV.
Admiração a parte, Cássio deve igualar Ronaldo em quesito relevante já na próxima quarta-feira (27), em partida diante do Atlético Goianiense, válido pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Durante a entrevista, o goleiro revelou que deve retornar ao time titular alvinegro diante do Dragão, após se recuperar de lesão na lombar. Com isso, Cássio atingirá 602 jogos com a camisa do Corinthians — empatado com Giovanelli. Os arqueiros só ficam atrás de Wladimir e Luizinho no quesito, que têm 806 e 602, respectivamente.
Dentre as centenas de jogos em que defendeu as redes alvinegras, Cássio elege também o "quadro" de sua carreira, o mais marcante momento. O "frame" escolhido foi defesa realizada em chute de Diego Souza, válido pelas semifinais da Libertadores de 2012 — ano em que o Corinthians se sagrou campeão.
"Eu acho que o do Diego [Souza]. Acho que lá no futuro, quando eu aposentar, quando se falar de Cássio, essa defesa? era uma coisa que o corintiano queria muito, ganhar essa Libertadores. Eu acho que essa defesa contra o Vasco, quando o pessoal lembrar de mim no futuro, vão falar dessa defesa", afirmou.
Agressão na Vila Belmiro
Mas não só bons lembranças foram assunto na entrevista. Cássio também comentou episódio ocorrido após partida contra o Santos na Vila Belmiro, em meados de julho, em que um torcedor santista invadiu o gramado e o agrediu.
"Eu vi o segurança correndo e tentei me virar. Mas também tem que agradecer o Marcos Leonardo pela atitude e depois pela entrevista dele, é muito louvável ele ter se posicionado e falando sobre o assunto. Ele é um menino novo, que tem muita coisa boa reservada para ele lá na frente. Ele também tentou desviar o cara", relembra.
O goleiro acredita que se não fosse pelo atacante santista e seguranças que agiram para imobilizar o agressor, o cenário poderia ter sido ainda pior. "Eu poderia ter tomado um chute nas costas que poderia ter me machucado", disse.
Ainda durante a entrevista, o camisa 12 disse temer que uma "tragédia" aconteça em breve, visto a escalada de violência ocorrida no futebol brasileiro. Ele acredita que os jogadores também têm responsabilidade em lidar com tal situação.
"Eu acho que a classe dos jogadores tem que ser um pouco mais unida. Eu falei do Marcos Leonardo porque você raramente vê uma situação assim, de ele defender um companheiro de uma outra equipe, de repente ir contra os torcedores que fizeram. Eu acho que tem que ser tudo em conjunto", completou o ídolo alvinegro.
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