Brasil vence Colômbia e conquista octacampeonato da Copa América feminina
Classificação e Jogos
A seleção brasileira é octacampeã da Copa América feminina. O Brasil venceu a Colômbia por 1 a 0, hoje, no stádio Alfonso Lopéz, em Bucaramanga (COL) e levantou o trofeu de forma invicta e sem sofrer gols.
De pênalti, a atacante Debinha — artilheira da Era Pia Sundhade — foi a autora do único gol verde-amarelo na partida, marcado aos 39 minutos do primeiro tempo.
Com o triunfo, o Brasil chega a oito títulos em nove edições da competição. Além disso, as comandadas de Pia Sundhade chegaram ao lugar mais alto do pódio com 100% de aproveitamento (seis vitórias em seis jogos) e sem sofrer gols no decorrer do torneio.
A Colômbia, por outro lado, amarga o terceiro vice-campeonato (2010, 2014 e 2022) e mesmo com o apoio maciço de sua torcida segue sem nunca ter conquistado a Copa América.
Além do título, a seleção brasileira assegurou - ao se classificar para a final - vagas na Copa do Mundo de 2023 e nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Debinha resolve
A seleção brasileira iniciou o jogo agressiva, ocupando o campo de ataque e explorando principalmente as laterais do campo. O time de Pia Sundhage, porém, sofreu uma baixa logo aos sete minutos de jogo. Angelina sentiu o joelho após uma disputa de bola e, chorando, acabou substituída por Duda Francelino.
O Brasil sentiu a troca, e viu a seleção colombiana crescer. Empurrada por sua torcida, as donas da casa buscaram jogadas em velocidade, especialmente pelo lado esquerdo e levaram perigo também nas bolas paradas.
Aos poucos, a seleção brasileira retomou o controle do jogo, mas acumulou erros de passe e em tomadas de decisão na parte final do campo. A principal chance verde-amarela veio em chute de fora da área de Adriana.
Debinha, porém, resolveu para o Brasil. A camisa 9 invadiu a área e foi derrubada por Vanegas no centro da grande área. A arbitragem marcou pênalti e a própria atacante foi para a cobrança. Bola de um lado, goleira do outro e 1 a 0 para a seleção brasileira.
Jogo aberto
A seleção brasileira voltou melhor para o segundo tempo. Ditando o ritmo de jogo desde os primeiros minutos, o Brasil teve pelo menos duas ótimas chances de ampliar o marcador: em cobrança de falta de Bia Zaneratto e em finalização de Debinha dentro da área, esta defendida pela goleira Pérez.
No decorrer da etapa, porém, a seleção de Pia Sundhage voltou a errar passes escolhas na última faixa do campo, desperdiançando potenciais contra-ataques e jogadas em velocidade pelas laterais. As brasileiras também passaram a ter mais dificuldade para trocar passes e ditar o ritmo da decisão.
As colombianas, por sua vez, seguiram a mesma estratégia do primeiro tempo e saíram em velocidade nas costas da defesa verde-amarela. Encontrando espaços, especialmente na segunda parte da parcial, as donas da casa testaram a zaga e assustaram os torcedores brasileiros. Apesar do volume, a goleira Lorena fez uma intervenção imporante no segundo tempo, aos 44 minutos, em chute de Usme na meia-lua.
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